Educação financeira: Mesada é um ‘elemento estratégico’ no ensino de finanças para crianças
A mesada é um “elemento estratégico” no ensino sobre finanças para crianças, pois faz com que elas administrem o valor do dinheiro e percebam a sua importância, diz Gustavo Rodrigues de Oliveira, professor da Faculdade Santa Marcelina.
Oliveira destaca que, em determinado momento, as crianças devem ganhar autonomia para conseguir identificar as prioridades e elementos supérfluos.
“Além disso, as crianças com maior maturidade e consciência, objetivam alcançar desejos maiores, e tendem a ‘reter’ o dinheiro por mais tempo, até que a busca seja alcançada”, explica.
De acordo com o professor de administração de empresas, é importante que as crianças tenham um cofrinho desde cedo, pois, além de educar, também serve como estímulo diante de um sistema de recompensa.
“Dada a importância do tema, nada melhor que a criança observar o valor de seu próprio esforço. Também serve como estímulo no exercício de poupar, planejar, aguardar e valorizar o montante, impactando, como resultado, o orgulho imenso naquela criança que conseguiu se presentear”.
Outras formas
Outras formas destacadas por Oliveira, sobre como ensinar uma criança sobre educação financeira é falar abertamente sobre dinheiro, conquistas e problemas que não saber administrá-lo pode trazer.
O professor também menciona que, trabalhar a ideia de investimentos de curto e longo prazo é outro passo. Para estimular o ensino de uma educação financeira social e ambiental, ele pontua evitar o desperdício.
Oliveira explica que, a criança sempre adota meios de absorver os ensinamentos através de elementos lúdicos e até mesmo em brincadeiras um pouco mais realísticas, onde poderiam ser remuneradas por pequenas tarefas, de pequena complexidade, que refletissem o valor do resultado por seu trabalho ou atividade bem desempenhada.
Como ensinar?
Para ensinar as crianças a lidarem com o dinheiro facilmente, o professor recomenda fazê-los refletir sobre o valor das coisas, e, a importância de ter o hábito de poupar, durante toda a vida.
“Um gasto inesperado e desnecessário, pode significar problemas futuros pela falta do recurso, ou mesmo diante de uma necessidade urgente e sem previsão daquele gasto, como acontece com despesas emergenciais, principalmente no caso de saúde“.
Oliveira diz que investimentos de longo prazo trazem resultados futuros consistentes, e, deixar de gastar com cinema, fast-food, brinquedos e roupas com maior frequência, podem significar a realização de uma viagem dos sonhos ou de algo que não transmita apenas uma realização momentânea.
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