EDP (ENBR3), aéreas e outras empresas para ficar de olho hoje
A EDP Energias do Brasil (ENBR3) é um dos destaques corporativos desta quinta-feira (14), após a notícia que o volume de energia distribuída pela empresa cresceu 3,0% no segundo trimestre de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado.
No semestre, a companhia aumentou 2,4% ante os seis primeiros meses de 2021, com alta de 1,5% na EDP SP e 3,8% na EDP ES. Entre abril e junho, a companhia apresentou avanço de 2,4% no número de novos clientes e de 14,5% no número de consumidores livres.
Aéreas
O crescimento da demanda no setor aéreo deve desacelerar nos próximos meses, segundo o presidente da Gol (GOLL4), Celso Ferrer, que também atua como piloto na companhia.
Com o preço do combustível pressionando os custos das empresas, a tendência é de que isso seja repassado ao consumidor, freando o ritmo da recuperação, diz o executivo, que assumiu o comando da empresa neste mês.
Segundo o CEO da Azul (AZUL4), John Rodgerson, as tarifas vão continuar subindo em meio à escalada do petróleo. Em sua visão, os elevados custos estruturais do Brasil precisam ser resolvidos para que as viagens aéreas não fiquem ainda mais restritas no País.
Construtoras
A MRV (MRVE3) previu nesta quarta-feira forte alta de seus lançamentos no segundo semestre deste ano, turbinadas pelos ajustes no programa federal Casa Verde e Amarela.
“A expectativa da companhia é de uma aceleração significativa dos lançamentos no segundo semestre do ano”, afirmou a MRV em comunicado.
As vendas líquidas contratadas da Cyrela (CYRE3) somaram R$ 1,622 bilhão no primeiro trimestre de 2022. O valor é 4% superior ao registrado no mesmo período do ano passado e 24% superior do acumulado de janeiro a março deste ano.
No setor de shoppings, as vendas totais da Iguatemi (IGTI11) expandiram 30,2% no segundo trimestre do ano ante igual período de 2019, para R$ 4,3 bilhões, de acordo com a prévia operacional.
Segundo a companhia, oito shoppings sob sua administração cresceram mais de 30% no trimestre em comparação com abril-junho de 2019 (pré-pandemia). Isso impulsionou as vendas, que atingiram recorde para o período.
*Com informações de Estadão Conteúdo e Reuters
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