Internacional

Economia dos EUA está mais forte do que antes da pandemia, mas inflação é ameaça, diz Yellen

08 set 2022, 16:17 - atualizado em 08 set 2022, 16:17
Janet Yellen
“Nosso plano funcionou”, afirmou Yellen em um discurso com cara de campanha, em que destacou os ganhos de emprego (Imagem: REUTERS/Thilo Schmuelgen)

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, declarou nesta quinta-feira que a agenda do presidente norte-americano Joe Biden tornou a economia mais forte do que antes da pandemia de Covid-19, mas disse que é necessário mais trabalho para proteger os ganhos, especialmente com o combate à inflação.

Em viagem a Detroit para divulgar o impacto de recentes conquistas legislativas na cidade, que incluem centenas de bilhões de dólares em investimentos em semicondutores, pesquisa, assistência médica, energia verde e infraestrutura, Yellen disse que o combate à alta dos preços ainda é a “principal prioridade econômica do governo”.

“Nosso plano funcionou”, afirmou Yellen em um discurso com cara de campanha, em que destacou os ganhos de emprego e melhorias na igualdade econômica na fábrica de veículos elétricos Rouge da Ford Motor Co em Dearborn, uma cidade nos arredores de Detroit. “Por qualquer métrica tradicional, experimentamos uma das recuperações econômicas mais rápidas da história moderna.”

Mas Yellen reconheceu que a inflação, que está em máxima em 40 anos, ainda é uma grande preocupação. Ela disse que o governo Biden trabalha para reduzir os custos para os norte-americanos, aliviar os gargalos da cadeia de suprimentos, liberar petróleo da Reserva Estratégica de Petróleo e cortar os prêmios de planos de saúde e os custos com medicamentos por meio da recentemente promulgada “Lei de Redução da Inflação” de 430 bilhões de dólares.

“O desafio mais imediato é retornar a um ambiente de preços estáveis ​​sem sacrificar os ganhos econômicos dos últimos dois anos”, afirmou. Yellen acrescentou que o banco central dos EUA tem a responsabilidade primária de controlar a inflação. “Para garantir nossa estabilidade econômica de longo prazo, devemos manter nossas finanças públicas em bases sólidas.”

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