Política

Economia deve apresentar projeto para recursos e ações de proteção ambiental, diz Mourão

14 jul 2020, 20:14 - atualizado em 14 jul 2020, 20:14
Hamilton Mourão
Mourão afirmou ainda que o Brasil precisará reverter a curva de desmatamento (Imagem: TV Senado/Reprodução)

O Ministério da Economia deve apresentar um projeto para a viabilização de recursos e promoção de ações para a proteção da floresta amazônica, afirmou nesta terça-feira o vice-presidente Hamilton Mourão, durante debate com senadores sobre a política ambiental do governo.

Mourão, que preside o Conselho da Amazônia, disse que o governo não pode contar apenas com as Forças Armadas para monitorar a floresta. Mourão afirmou que os recursos são necessários para dar continuidade à operação Verde Brasil, combate a queimadas e delitos ambientais na região da Amazônia.

“Esta semana… o ministro Paulo Guedes deverá enviar um projeto de lei ao Congresso solicitando crédito extraordinário para que essa operação consiga permanecer –e ela necessita permanecer, presidente Davi (Alcolumbre)– até o final do ano para que nós consigamos lograr os objetivos de reduzir as queimadas”, disse o vice-presidente da República.

“Consideramos prioritário hoje a busca de financiamento, aumentar a presença do Estado, a segurança jurídica e termos meios realmente eficientes de monitoramento e apoio à decisão, como prioridade 1. E como prioridade 2, ordenamento territorial e gestão ambiental”, explicou, em sessão de debates no Senado.

Mourão afirmou ainda que o Brasil precisará reverter a curva de desmatamento e combater as queimadas para obter a liberação de recursos estrangeiros do Fundo Amazônia.

“O desmatamento ilegal, as queimadas, o garimpo e a mineração, as ilegalidades que se sucedem ano após ano. Em 1995, eu era chefe da Seção de Inteligência do Comando Militar da Amazônia e esses problemas já eram recorrentes”, relatou.

“Vinte e cinco anos depois nós estamos combatendo as mesmas ilegalidades, que vão influir naquele último desafio, que é a questão da imagem do nosso país, hoje tão questionada, fora e aqui dentro”, disse