Internacional

Economia da Turquia cresce mais que o esperado no 1º trimestre

31 maio 2021, 10:11 - atualizado em 31 maio 2021, 10:11
Istambul Turquia
O Produto Interno Bruto (PIB) expandiu 1,7% em comparação com o trimestre anterior em uma base com ajuste sazonal e ao calendário, mostraram dados da Agência de Estatísticas da Turquia (Imagem: Reuters/Murad Sezer)

A economia da Turquia cresceu 7% no primeiro trimestre, acima do esperado em relação ao ano anterior, mostraram dados oficiais nesta segunda-feira, uma vez que as restrições de combate à pandemia não afetaram as vendas no varejo, exportações e indústria.

O Produto Interno Bruto (PIB) expandiu 1,7% em comparação com o trimestre anterior em uma base com ajuste sazonal e ao calendário, mostraram dados da Agência de Estatísticas da Turquia.

Em pesquisa da Reuters, a previsão para o PIB era de um crescimento de 6,7% em relação ao ano anterior no primeiro trimestre.

O setor de informação e comunicações liderou o crescimento no trimestre, com expansão de 18,1% na base anual, seguido por alguns serviços que, juntos, cresceram 14,4%.

O setor industrial, que se recuperou bem da pior fase da pandemia no ano passado, cresceu 11,7%. Construção e setor imobiliário, motores em anos anteriores, foram os que ficaram mais para trás.

Embora a Turquia tenha sido uma das poucas economias a crescer no ano passado, sua taxa de crescimento tem diminuído nos últimos anos, muito abaixo do seu potencial de cerca de 5%.

Espera-se que o país volte a se firmar este ano com um crescimento de 5,5% de acordo com a pesquisa. Mas um pico recente nos casos de Covid-19 traz o risco de outra temporada de turismo perdida, exacerbando o pesado fardo da dívida externa da economia.

A atividade econômica deve desacelerar no segundo trimestre devido às condições financeiras mais restritivas e ao lockdown que cobriu parte do mês de maio. No ano passado, o PIB contraiu 10,3% no segundo trimestre.

Nos próximos meses, o banco central deve começar a reduzir sua taxa de juros de 19%.

Mas a inflação, que deve subir mais em maio indo contra as expectativas do banco central, e uma recente depreciação da lira poderão atrasar a flexibilização da política monetária.

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reuters@moneytimes.com.br
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