Mesmo sem a marca FIFA, EA projeta US$ 7,5 bilhões em receitas com games até março de 25; veja detalhes do InvestorDay
A Electronic Arts (EA) está confiante na projeção de US$ 7,5 bilhões em receita líquida para o ano fiscal de 2025 — período que começou em 1º de abril deste ano e termina em 31 de março de 2025. O CFO da companhia, Stuart Canfield, reiterou a disposição em chegar nesse número.
Durante o InvestorDay realizado nesta terça-feira (17), a empresa de games ainda apresentou suas perspectivas e expectativas a longo prazo, focando principalmente em três pilares principais.
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Entre esses pontos, eles destacam a criação de jogos concentrando nas comunidades online — isso inclui adaptação de jogos que já existem para incentivar este estilo, como é o caso do The Sims –, expansão de narrativas interativas para dobrar a base de jogadores e a utilização da Inteligência Artificial para otimização da experiência dos usuários.
Com esses pontos muito bem estruturados, a EA ainda revelou uma próxima edição do jogo “Battlefield”, uma franquia bem-sucedida da companhia com mais de duas décadas e três edições diferentes.
Outra aposta da empresa de jogos eletrônicos é a franquia EA Sports FC, que substitui o antigo “Fifa”, como um pilar estratégico importante, já que conta com mais de 8 bilhões de horas de engajamento no último ano, consolidando-se como uma das maiores franquias de videogame no ocidente.
Dessa forma, a empresa avalia que a junção de inovação tecnológica, novos produtos, e estratégias de monetização, a EA pode expandir significativamente seu público e consolidar-se como líder no setor de entretenimento digital.
“Estamos investindo por trás do crescimento, mas não a qualquer custo. Ao pensarmos em crescimento orgânico, priorizamos rigorosamente nossos investimentos nas seguintes níveis. Construindo comunidades dentro e ao redor de nossos jogos”, destacou o CFO.
Durante evento de apresentação aos investidores, a empresa também falou sobre o recém anunciado programa de recompra de ações, que é de US$ 5 bilhões em três anos.
“Começamos a executar esse programa no último trimestre. Esperamos retornar um US$ 1,5 bilhão no ano fiscal 2025, e esperamos escalar nosso programa conforme o negócio cresce”, avalia.
O que o mercado achou dos planos da EA
O Goldman Sachs reafirmou me relatório recentemente divulgado — e adquirido pelo portal Investing.com — a classificação neutra com um preço-alvo de US$ 150 para a ação da EA. O banco ainda reflete uma certa cautela devido à complexidade de execução dessas estratégias em um mercado competitivo e em rápida evolução.
Por outro lado, outras instituições financeiras, como Oppenheimer e Jefferies, mantêm classificações positivas para a EA, vendo-a como uma ação promissora com potencial para acelerar o crescimento das reservas e melhorar os retornos aos acionistas. Além disso, a previsão de um aumento de 1,7% nas reservas para o ano fiscal de 2025 pelo Deutsche Bank reforça uma expectativa otimista de desempenho futuro.
A ação estava em queda nesta quarta-feira (18), às 15h30, com retração de 0,98% a US$ 141,22.