Comprar ou vender?

E se o Mercado Livre (MELI34) adquirir a Linx? Veja a opinião do Itaú BBA

22 out 2024, 17:56 - atualizado em 22 out 2024, 17:56
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(Imagem: Reuters/Divulgação Mercado Livre)

O Mercado Livre (MELI34) pode estar entrando na disputa para a aquisição da Linx, uma das principais fornecedoras de tecnologia para o setor de varejo no Brasil, segundo o Brazil Journal. Contudo, essa compra pode não ser um bom negócio. Pelo menos para o Itaú BBA.

De acordo com analistas, a clientela da Linx consiste, em grande parte, em empresas maiores, comparado com a base de clientes típicas do Mercado Livre, que é focada em pequenas e médias empresas.

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Além disso, o Mercado Livre, historicamente, priorizou o desenvolvimento de soluções próprias, justificando a opinião do banco. Os analistas também ressaltaram que a Linx vem apresentando fraco desempenho operacional.

“Adquirir e integrar um ativo que oferece sinergias comerciais limitadas e exige um esforço substancial de recuperação não estaria alinhado com a direção estratégica da MELI”, afirmaram.

No entanto, o Itaú não descarta totalmente a possibilidade do envolvimento do Mercado Livre no processo. Segundo os analistas, a participação da empresa pode fornecer informações valiosas para discussões internas sobre a sua nova vertical de software.

O Itaú tem como preço-alvo para o Mercado Livre em US$ 2.650,00, o que implica em potencial de valorização de 28,2%.