Eleições

E se o Lula ganhar no primeiro turno? Veja a opinião dos analistas

08 ago 2022, 9:00 - atualizado em 08 ago 2022, 9:19
Lula
Ex-presidente tem 18 pontos de vantagem sobre Bolsonaro em última pesquisa divulgada (Imagem: Facbook/ Lula)

Com o fim do período de convenções partidárias começa, oficialmente, as campanhas para as eleições que acontecem em outubro. Com dois meses até o dia 2 de outubro, data do primeiro turno, dois candidatos se destacam e tem objetivos claros.

Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente por dois mandatos, quer conquistar ainda mais apoio e vencer ainda no primeiro turno. Já Jair Bolsonaro, atual da presidente, precisa pelo menos tirar a diferença para Lula, impedir que o petista cresça e forçar um segundo turno, onde o atual chefe do executivo acredita que tenha mais chances de vencer.

As últimas pesquisas indicam que Lula tem 18 pontos de vantagem para Bolsonaro e esta muito perto dos 50% dos votos válidos. Mas apesar da vantagem de Lula sobre o atual presidente nas pesquisas, o mercado descarta a possibilidade das eleições serem resolvidas no primeiro turno, conta o especialista em renda fixa e sócio da Quantzed, Ricardo Jorge.

Segundo Jorge, ainda que o candidato petista apareça nas pesquisas como o favorito, há muita coisa para acontecer até as eleições – como a própria campanha eleitoral, que começará em 16 de agosto.

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O especialista em renda fixa ainda esclarece que o mercado não apenas aguarda um segundo turno entre Lula e Bolsonaro, como também um período mais prolongado de volatilidade para o investidor.

“A recomendação é que se tenha cautela nesse período”, aconselha. “Não espere composições alavancas justamente porque a gente não sabe o que vai acontecer à medida que novas informações forem sendo divulgadas, principalmente após os debates e a evolução das próprias pesquisas”, completa.

Estamos diante de um novo rali na Bolsa?

Em 2018, o Ibovespa encerrou com valorização de 15%. O movimento de ascensão do indicador, que acumulava ganho de 4% entre janeiro e agosto, começou a cerca de dois meses das eleições presidenciais daquele ano.

Neste ano, o cenário deverá ser diferente, aponta Jorge. “Há quatro anos, o mundo vivia com um funcionário macroeconômico completamente diferente, então não dá nem de longe para gente fazer uma avaliação que equipara os dois períodos”.

O sócio da Quantzed considera que acontecimento recentes, como a pandemia de Covid-19, a guerra na Ucrânia e a mudança na política monetária dentro das principais economias do mundo, são novidades que “o mercado ainda está digerindo e vai continuar digerindo para os próximos anos”.

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