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É recorde atrás de recorde — mas até onde vai o preço do bitcoin (BTC)? Especialistas comentam novo rali da criptomoeda

06 out 2025, 16:12 - atualizado em 06 out 2025, 16:12
Recorde do bitcoin (BTC) Até onde vai o preço da maior criptomoeda do mundo (Imagem ChatGPT Pro)
Recorde do bitcoin (BTC) Até onde vai o preço da maior criptomoeda do mundo (Imagem ChatGPT Pro)

O bitcoin (BTC) renovou suas máximas históricas em US$ 125.802,54 nesta segunda-feira (6). O rali mais recente fez com que a maior criptomoeda do mundo acumulasse uma valorização de mais de 30% em 2025, de acordo com o Coin Market Cap. 

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“Após um setembro marcado por liquidações intensas no mercado de opções, que levaram o ativo a testar a região dos US$ 108 mil, o fechamento acima de US$ 114 mil foi determinante para preservar a estrutura de alta”, comentou Taiamã Demaman, líder de Research da Coinext. 

Isso porque havia uma “zona de acúmulo negativo” entre os US$ 114 mil e os US$ 117 mil, onde muitos traders haviam apostado na queda do ativo.

A reversão surpreendente de direção desencadeou um short squeeze, movimento em que a alta rápida obriga vendedores a recomprar posições para limitar perdas, alimentando ainda mais o avanço dos preços. “Esse efeito em cadeia levou o BTC rapidamente rumo aos US$ 125 mil” diz Demaman.

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As perspectivas para o fim de 2025 seguem otimistas: o bitcoin pode chegar até os US$ 150 mil, segundo as projeções mais conservadoras, e até os US$ 200 mil, segundo as mais entusiasmadas. 

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Mas, neste novo ciclo de alta, veja até onde vai o preço do bitcoin:

Fatores da alta do bitcoin (BTC) … 

Para Ricardo Dantas, CEO da Foxbit, o forte desempenho do bitcoin nas últimas semanas reflete uma combinação de fatores estruturais e macroeconômicos, não apenas o short squeeze.

“A aproximação da máxima histórica reforça o apetite do investidor por ativos alternativos diante de um cenário global de incerteza fiscal e expectativa de cortes de juros nos Estados Unidos. Além disso, o fluxo crescente de capital institucional, impulsionado pelos ETFs de BTC à vista e pela expansão do mercado de derivativos regulados, tende a sustentar o interesse no ativo”, comenta. 

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Fábio Plein, diretor regional para as Américas da Coinbase, concorda, dizendo que o impulso de liquidez global de curto prazo e a inclinação do Fed em direção a cortes preventivos estabeleceu uma base sólida para a alta de preços recente.

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“É um ciclo de alta auto reforçado: a demanda institucional via ETFs está comprimindo a oferta, enquanto o otimismo sazonal e as tensões geopolíticas posicionam o BTC como uma proteção privilegiada contra a inflação”, comenta Plein. 

… E para onde vão os preços

Embora seja uma tarefa difícil projetar os preços das criptomoedas, dado que se trata de um mercado altamente volátil, os analistas concordam que o momento indica consolidação de um novo patamar de preços e aumento da maturidade do mercado.

O analista-chefe da Coinext ainda entende que, apesar do momento positivo, o principal fator de risco no curto prazo é a possível realização de lucros por grandes investidores. “Com o BTC em máxima histórica, praticamente 100% dos investidores estão em território positivo, o que naturalmente eleva a pressão vendedora”, diz Demaman, da Coinext. 

Além disso, o mercado de criptomoedas segue sensível a fatores externos. Mudanças na política monetária norte-americana, eventos geopolíticos e oscilações da liquidez global podem gerar correções de curto prazo.

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Entretanto, no aspecto técnico, os analistas enxergam que o bitcoin tem como próximos alvos as regiões de US$ 133 mil, podendo estender o movimento até US$ 144 mil, caso a tendência se mantenha.

Os principais níveis de suporte, por sua vez, estão em US$ 117,5 mil e, em um cenário de correção mais acentuada, em US$ 114,5 mil.

Por fim, vale lembrar que o investimento em criptomoedas é altamente arriscado e o investidor deve manter uma parcela responsável dos seus investimentos em ativos digitais. 

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É editor-assistente do Money Times, atua na cobertura de criptomoedas, criptoeconomia e tecnologia para o Crypto Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, graduando em Economia na Unifesp. Foi repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times, atua na cobertura de criptomoedas, criptoeconomia e tecnologia para o Crypto Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, graduando em Economia na Unifesp. Foi repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
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