“É preciso estômago”: reguladores brasileiros devem entender e estimular o mercado cripto
Em uma live nessa quarta-feira (24), Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus, Guilherme Cooke, diretor jurídico da Vitreo, e Alexandre Costa Rangel, diretor da Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM), conversaram sobre diversas tendências de investimento no varejo.
Em dado momento, Felipe pergunta a Alexandre qual a visão que ele tem sobre o mercado cripto.
Ele menciona a iniciativa do JPMorgan, a postura de Ray Dalio em relação às criptomoedas e a aceitação do bitcoin como meio de pagamento na Tesla.
Alexandre afirma que a CVM possui uma postura favorável a esse mercado, permitindo o investimento em criptomoedas via fundos, pois é considerado como um valor mobiliário — instrumento financeiro fungível e negociável que possui certo valor monetário.
Parece muito claro que é um caminho sem volta. É um mercado que existe, que pode ser muito bem-trabalho na medida que a regulação e os reguladores, de forma mundial, compreenderem que faz sentido ter algum tipo de regulação.
O “sandbox” da CVM permite que diversos projetos tenham um ambiente mais flexível e controlado para entender os riscos desse mercado, não impedindo a inovação e tornando seus aspectos mais claros.
Guilherme explica que o investimento em fundos regulados de um ativo não regulado é uma forma segura de se expor aos criptoativos.
Alexandre afirma que “é preciso estômago” ao lembrar que o mercado cripto funciona de uma forma bem individual pois, se o usuário perder sua senha de acesso, também perde seus fundos.