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E os dividendos extraordinários? Bancão dispara e desbanca Petrobras (PETR4); confira onde investir em junho

06 jun 2024, 15:40 - atualizado em 06 jun 2024, 15:40
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Banco do Brasil desbanca Petrobras, e acopla o primeiro lugar no ranking de papéis mais recomendados para buscar dividendos (Imagem: Getty Images/Canva)

Desbancando a queridinha do mercado e conhecida por seus dividendos extraordinários, Petrobras (PETR4), o Banco do Brasil (BBAS3) virou a ação preferida dos analistas para investir em junho, mostra o levantamento do Money Times, com carteiras de dividendos de 19 bancos, corretoras e casas de análise.

No mês, o bancão foi o campeão, ao receber 13 recomendações. Na sequência, aparecem a Vivo (VIVT3), com 11 indicações, a Vale (VALE3) e a Petrobras com 10 cada, e o BB Seguridade (BBSE3) com oito.

O que fez Banco do Brasil liderar em recomendações?

Segundo os analistas da CM Capital, o bancão tem um histórico de bom pagamento de dividendos – já pagou mais de R$ 2,4 bilhões em proventos a seus acionistas, referentes aos ganhos registrados no quarto trimestre de 2023.

“Vale mencionar que o conselho de administração do Banco do Brasil aprovou uma nova proposta para aumentar o seu payout de 40% para 45% no exercício de 2024; por isso, vale a pena ter BBAS3 na carteira”, apontam.

Além disso, os analistas apontam que os múltiplos estão muito descontados, mostrando que ainda há espaço para valorização das ações.

O Santander, por sua vez, destaca que o BB tem ampla presença física, carteira de crédito lastreada em operações de agronegócio, estrutura de captação mais barata, gestão de fundos do setor público com taxas atrativas e é o principal banco do governo para deals.

“Os principais riscos do investimento são: potencial enfraquecimento da economia brasileira devido aos elevados índices de endividamento das famílias no país, impactando o crescimento do crédito do sistema e, consequentemente, o potencial de volume do Banco do Brasil; cenário macroeconômico se deteriorando materialmente, fazendo com que as taxas de inadimplência superem nossa expectativa de retorno aos níveis pré-Covid; e ameaça competitiva acima do previsto pelo impacto das fintechs”, afirmam.

“Recentemente, nossos analistas rebaixaram a recomendação da Petrobras para ‘manutenção’ e reduziram o preço-alvo (2024E) para R$ 47,00 (vs. R$ 52,00 anteriormente)”, dizem.

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