É importante considerar a inclusão do bitcoin no portfólio, afirma diretor da Fidelity
Devido à atual queda econômica, investidores podem começar a considerar o acréscimo de bitcoin a seu portfólio, alega Jurrien Timmer, diretor de macro global na Fidelity Investments.
Em nota intitulada “Entendendo o bitcoin”, Timmer — veterano que trabalha há 26 anos na gigante gestora de ativos — afirma que o bitcoin pode ser considerado uma forma de “ouro digital” e pode fornecer proteção contra a inflação.
O bitcoin é um bom ativo de refúgio?
“Ao meu ver, alguns investidores desejam considerar o bitcoin, junto com outras alternativas, como um componente da porção de títulos de um portfólio 60% para ações e 40% para títulos”, disse ele. Fidelity é responsável por mais de US$ 9,8 trilhões em ativos para seus clientes.
A declaração também contribui a uma crescente onda de apoio para o bitcoin por grandes investidores, como Paul Tudor Jones e Anthony Scaramucci, que o consideram um ativo parecido com o ouro. A nota também reflete um alerta para o fim da alocação tradicional de portfólio de 60/40.
“Em um mundo de 60% para ações e 40% para títulos, ouro e bitcoin serão, na minha opinião, possíveis disruptores à porção de 40% da alocação”, disse Timmer.
Ele também destacou o fornecimento limitado do bitcoin como uma característica exclusiva em relação ao ouro:
Sabemos que o crescimento no fornecimento de bitcoin está se achatando. Note como a produção do ouro esteve bem estável ao longo dos anos: não há assíntotas aqui!