Comprar ou vender?

É hora de tomar risco no Tesouro Direto, diz estrategista

04 jan 2019, 9:15 - atualizado em 04 jan 2019, 10:21
“Este é o momento para ficar mais otimista quanto à precificação dos títulos públicos” (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Sem a incerteza do cenário eleitoral, o Santander revisou a sua recomendação para alocação no Tesouro Direto em janeiro, mostra um relatório publicado nesta semana para clientes. O estrategista Ricardo Peretti entende que, com a recepção positiva dos investidores ao resultado obtido, este é o momento para ficar mais otimista quanto à precificação dos títulos públicos nacionais, elevando ligeiramente o risco da indicação.

Veja as principais recomendações para janeiro; clique aqui

“Apesar dessa visão favorável, preferimos exposição ao Tesouro Direto através dos títulos indexados à inflação, que se mostram a alternativa mais adequada perante os riscos de não aprovação das reformas fiscais em tramitação no Congresso Nacional. Caso haja alguma decepção neste tema, o Real provavelmente voltará a se depreciar, deteriorando as expectativas de inflação futura”, destaca.

Com isso, o banco recomenda a compra do Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035, que traduz o alongamento do prazo (duration) do título  sugerido, sem abrir mão de proteção (indexação à inflação) dados os riscos que ainda se colocam à frente.