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É hora de comprar Hypera (HYPE3)? Ação salta 5% após resultados “extremamente sólidos” no 2T22

29 jul 2022, 17:17 - atualizado em 29 jul 2022, 17:17
farmácias
(Imagem: Pixabay/@pexels)

A Hypera (HYPE3) apresentou resultados “extremamente sólidos e fortes” no segundo trimestre de 2022, avaliam analistas. Apesar de uma queda de 5% no lucro, a receita líquida da farmacêutica subiu 25,8% na comparação anual.

Segundo a companhia, a alta da receita — destaque no período — se deu principalmente devido a um aumento de 25% no sell-out orgânico, maior patamar de crescimento já registrado pela Hypera em um trimestre.

“A empresa continua apresentando bons resultados trimestre após trimestre, corroborando nossa visão positiva em relação às ações”, reitera a XP Investimentos.

Os papéis da companhia fecharam o pregão desta sexta-feira (29), após a divulgação, em alta de 5,36%, cotados a R$ 42,66, segundo dados preliminares. Na máxima do dia, as ações atingiram R$ 42,70.

Com o balanço, o BTG Pactual reiterou a compra de HYPE3, com preço-alvo em R$ 43,00.

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Trimestre forte

A receita líquida de R$ 1,5 bilhão foi o destaque da Hypera entre abril e junho deste ano. Já em relação ao lucro líquido, apesar da queda, o resultado veio 13,7% acima das expectativas da XP, a R$ 479 milhões.

Além do destaque do sell-out, o faturamento foi beneficiado por uma receita de R$128 milhões no mercado institucional – que por sua vez foi impactado positivamente pelas vendas de imunoglobulina –, e pela receita de R$ 54 milhões das marcas da Sanofi.

A margem Ebitda ajustada da companhia cresceu 1,4 pontos percentuais, “à medida que a empresa continua a capturar sinergias de aquisições recentes”, reforçam os analistas da XP. O aumento nas vendas das maiores marcas da Hypera também colaborou para o resultado.

“Observamos que, embora o mercado institucional tenha ganhado representatividade no total de receitas, as menores margens brutas desses produtos são compensadas por menores despesas de marketing, com efeito líquido nulo na margem Ebitda”, afirmam os analistas da XP.

A conversão de caixa operacional também foi destaque, dizem, totalizando 79% do Ebitda ajustado.

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