E-commerce no Brasil hoje é 10% de seu potencial, diz Gabriel Bollico, empresário que concorre com varejistas
“O Brasil ainda tem muito a crescer na venda digital em e-commerce”.
A frase é de quem é referência no assunto há mais de dez anos: o empresário Gabriel Bollico, sócio da Proxys Group, concorrendo em área dominado por Magazine Luiza (MGLU3), Americanas (AMER3) e outras grandes varejistas.
O empreendedor começou “do zero” e, hoje, tem o que pode ser chamado de império digital.
Com ativos que exploram desde o desenvolvimento de softwares à loja de compra e venda de games usados, Gabriel avalia que o mercado nacional ainda pode explorar muito o potencial de venda do Brasil tanto para o brasileiro quanto para o exterior.
“É mito que o e-commerce está saturado. O varejo online não vende nem 10% do varejo total brasileiro. Mas é necessário um grande conhecimento para começar. O necessário é o estudo e o conhecimento no longo prazo, o que também é uma consequência do trabalho bem feito. Fato é que hoje existem excelentes ferramentas boas e de baixo custo que auxiliam nesta jornada”, fala.
Diferencial
Com os juros em pleno ciclo de alta no Brasil, o varejo é um dos setores mais afetados devido ao menor poder de compra das famílias, sobretudo em compras à prazo.
No entanto, o e-commerce tem a vantagem de ter custos menores do que um negócio puramente físico, lembra Bollico e acrescenta ser possível competir com grandes varejistas no meio online.
“Também é mito dizer que é impossível concorrer com os gigantes do varejo. De fato, eles têm história e dinheiro, só que existem oportunidades e metodologias de negócio, que podem ser o grande diferencial para a virada de chave. Sem falar que o trabalho bem feito proporciona usar até o que os grandes do varejo têm a oferecer criando parcerias com eles”, ressalta.
No Brasil, o e-commerce representou 11% das vendas do varejo em 2020, 75% acima dos 6% registados antes da pandemia de Covid-19, de acordo com dados do índice macroeconômico SpendingPulse, da Mastercard.
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