E-commerce cresce 13,5% e fatura R$ 9,9 bilhões com vendas no Natal
No levantamento realizado pela Ebit/Nielsen, o e-commerce registrou faturamento de R$ 9,9 bilhões no Natal deste ano, o que corresponde a um crescimento de 13,5% frente ao mesmo período de 2017. Os pedidos aumentaram 5,2%, indo de 19,06 milhões para 20,1 milhões. O ticket médio subiu 8%, de R$457 para R$493.
Comparando os dados atuais com o levantamento realizado pela empresa entre 15 de novembro e 24 de dezembro, boa parte do que a Ebit/Nielsen previa se concretizou. As vendas na Black Friday serviram para acelerar ainda mais o número de vendas de Natal.
“O período do Natal foi muito impulsionado pelo crescimento da Black Friday, momento em que os brasileiros já começaram a fazer suas compras de presentes, além de desembolsarem para si mesmos”, revela Ana Szasz, diretora comercial da Ebit/Nielsen. “No total, estimamos que o período tenha representado 18,3% do share financeiro de 2018 inteiro, o que reforça sua relevância na movimentação do setor e demonstra o seu potencial de continuar expandindo nos próximos anos”.
As categorias mais compradas no e-commerce durante a época festiva foram: eletrodomésticos, com 14,4%, perfumaria e cosméticos, 10,4%, e moda e acessórios, 10,1%. Em termos de faturamento, eletrodomésticos, telefonia e celulares e casa e decoração obtiveram os melhores resultados, representando, respectivamente, 24,4%, 19,4% e 9,1%.
Mais projeções
Baseando-se no desempenho do comércio eletrônico nos últimos meses, a empresa espera que o setor encerre 2018 acima dos 12% previstos por ela mesma no Webshoppers 38. De acordo com Szasz, os resultados positivos vêm em decorrência da entrada de novos e-consumidores, que são atraídos pelas novas tecnologias presentes nos sites. “Devemos concluir o ano com quase 10 milhões de novos usuários, ou seja, um em cada seis usuários comprou online pela primeira vez em 2018”, diz a diretora. “A meta do setor agora é fidelizar esse público”.
Alguns pontos no gerenciamento de toda a cadeia de compra, no entanto, precisam ser reavaliados. “O e-commerce está se popularizando e a atenção tanto com a entrega, quanto com o pós-venda, é cada vez mais pungente”, afirma Szasz.