Duratex está prontinha para comprar alguém (se quiser), diz BTG Pactual
O balanço do quarto trimestre, divulgado nesta quinta-feira (13), mostra que a Duratex (DTEX3) está pronta para uma aquisição, se um bom negócio aparecer. A avaliação é do BTG Pactual, em relatório assinado por Leonardo Correa e Caio Greiner.
Controlada pela Itaúsa (ITSA3; ITSA4), a dona do Itaú Unibanco, a fabricante de louças e metais sanitários chamou a atenção, ao divulgar uma forte redução do nível de endividamento.
“A dívida líquida ficou em R$ 1,7 bilhão, uma queda de cerca de R$ 450 milhões, colocando a companhia em uma confortável taxa de alavancagem de 1,88x”, dizem os analistas.
“Este é o menor nível em anos, o que permite à companhia considerar adicionais oportunidades de fusões e aquisições (se o negócio certo aparecer)”, acrescenta o BTG Pactual.
Em análise
Diante dos números e das perspectivas, o banco reiterou sua recomendação de compra dos papéis, mas alertou que vai revisar o valor da Duratex – e, consequentemente, o de suas ações.
Por ora, o BTG Pactual calcula o preço-alvo dos papéis em R$ 13, o que significa uma desvalorização potencial de 21% sobre a cotação de referência.
O cálculo do BTG está bem abaixo do preço-alvo estimado pela Ágora Investimentos, a gestora do Bradesco. Em um breve comentário sobre o balanço da Duratex, a instituição reafirmou sua aposta em R$ 21, com recomendação de compra.
Segundo Thiago Lofiego e Luiza Mussi, que assinam a análise da Ágora, a empresa continua “um veículo interessante para ter exposição ao ciclo de recuperação da economia brasileira”.
Veja os resultados da Duratex.