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Duratex: analistas afirmam que subestimaram resultados do 2º trimestre

30 jul 2020, 15:32 - atualizado em 30 jul 2020, 15:32
Duratex
Resultado foi prejudicado pela queda do volume de venda nos segmentos de louças e metais sanitários e de painéis (Imagem: Facebook)

O BTG Pactual e a Ágora Investimentos afirmaram, nesta quinta-feira (30), que os resultados da Duratex (DTEX3) vieram bem mais altos do que o esperado pelos analistas do banco, considerando o cenário vivido.

O lucro líquido recorrente da companhia recuou 97% no segundo trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado, e somou R$ 2,213 milhões.

O resultado foi prejudicado pela queda do volume de venda nos segmentos de louças e metais sanitários e de painéis. Apenas o segmento de cerâmicas para revestimento ampliou as vendas.

Como resultado, a receita líquida consolidada caiu 8,6%, para R$ 1,064 bilhão. O lucro bruto recuou mais intensamente (23%) e somou R$ 268,461 milhões.

“A Duratex reportou um conjunto impressionante de resultados, considerando tudo. O Ebitda foi de R$ 119 milhões, uma batida substancial de 34% em comparação com nossas expectativas (claramente baixas). Obviamente, superestimamos a gravidade da crise e subestimamos a capacidade da administração em superar os desafios de curto prazo”, informou o banco.

De acordo com eles, a gerência da empresa mostrou mais uma vez que sabe entregar resultados.

“Vemos a Duratex como uma empresa em constante transformação, liderada por uma equipe de gerenciamento com uma agenda voltada para o retorno. As ações subiram nos últimos dois meses e agora estão precificando – em uma história de crescimento relevante para os ganhos futuros”, completaram os analistas.

O BTG reiterou a sua recomendação de compra para os ativos da Duratex, mas ainda não definiu o seu preço-alvo.

A Ágora também compartilha de opiniões parecidas, já que afirmou que o Ebtida da companhia veio bem acima do esperado pelos analistas.

A corretora destacou o fluxo de caixa positivo da companhia, de aproximadamente R$ 55 milhões, suportada por forte redução de estoque como um dos principais pontos do resultado.

A Ágora recomendou a compra dos ativos, com preço-alvo de R$ 18 por ação.

Confira o resultado completo:

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