Ibovespa Duas potências acirram briga pelo criador de Terra (LUNA)
A batalha por Do Kwon, co-fundador do blockchain Terra (LUNA), fica mais intensa a cada dia que passa. Após ter sido detido em Montenegro, onde estava foragido da Interpol, tanto os Estados Unidos quanto a Coréia do Sul brigam pela sua extradição.
Em entrevista desta sexta-feira (5) ao Wall Street Journal, Dan Sung-han, chefe da equipe sul-coreana que investiga o crime, comentou que a Coréia do Sul prefere que Do Kwon seja julgado em sua terra natal, dado que provas mais concretas estariam mais acessíveis na jurisdição.
“Dada a natureza deste incidente, achamos que investigar o caso na Coreia do Sul seria a maneira mais eficiente de fazer justiça” aos investidores. De acordo com Sung-han, o lançamento e o fracasso de ambas as criptomoedas constituem um “crime sistêmico”.
Na Coréia do Sul, Do Kwon e a equipe por trás de Terra enfrentam acusações de fraude, violação das leis do mercado de capitais, uso de “bots comerciais” para manipular volumes de transações, suborno e uma série de outros crimes financeiros, segundo o processo.
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Já nos Estados Unidos, o sul-coreano enfrenta acusações de fraude criminal pela própria Comissão de Valores Mobiliários (SEC). Quem decide o destino de Do Kwon são as autoridades de Montenegro, segundo os advogados dele comentam à mídia.
A polícia sul-coreana emitiu um mandado de prisão para Do Kwon em setembro passado, após uma investigação criminal sobre o colapso do blockchain da Terra. Promotores federais dos Estados Unidos acusaram Kwon de fraude também poucas horas após ser detido em Montenegro, em março deste ano.
Muitos acreditam que o colapso do ecossistema teve efeito indireto em toda a indústria cripto, algo que mais tarde causou a falência do fundo de hedge cripto Three Arrows Capital (3AC) e a Voyager Digital.
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