Duas ações para ter na carteira caso Bolsonaro seja eleito, segundo Órama

A Órama projeta que as ações de estatais devem ganhar em um eventual segundo mandato de Jair Bolsonaro.

De acordo com o analista Phil Soares, desde a Lava Jato e o governo Temer, a governança corporativa das estatais vem sendo reforçada, e isso é facilmente observável nos números.

“Tivemos neste período melhoras nos números da maioria das estatais, que vêm sendo melhor geridas e resultando em lucros cada vez maiores para os acionistas”, completa.

Ele lembra que executivos renomados de mercado estão sendo indicados para o alto comando, ao invés de nomeações políticas, o que resulta em estratégias mais alinhadas com o que é praticado na iniciativa privada.

“Destacamos as ações da Petrobras (PETR3;PETR4) e do Banco do Brasil (BBAS3) como boas opções para se beneficiar deste cenário”, coloca.

Por que Petrobras?

Soares lembra que, a partir do governo Temer, a gestão da Petrobras foi renovada, com a chegada de Pedro Parente, colocando mecanismos importantes de governança e proteção do interesse dos acionistas.

As mudanças foram mantidas pelo governo Bolsonaro, que se certificou de que as empresas seguissem uma estratégia compatível com o negócio.

“Neste período, a Petrobras se transformou de uma companhia deficitária numa das maiores máquinas de dividendos da bolsa brasileira atualmente”, diz.

Por que o Banco do Brasil?

Soares diz que o Banco do Brasil é outro exemplo de empresa que teve a governança reforçada e o corpo executivo revisto, com entrada de profissionais alinhados com as melhores práticas da iniciativa privada.

“Igualmente, no governo Temer, tivemos a indicação de um renomado executivo de mercado, Paulo Caffarelli, como presidente do banco”, afirma.

A Órama vê espaço para o BB subir de preço. Os principais bancos brasileiros operam em múltiplos bastante superiores. O Itaú (ITUB4) opera em 1,8x; o Bradesco (BBDC3) em 1,4x; e o Santander (SANB11) em 2,2x, calcula.