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Drex faz a primeira emissão de títulos públicos federais tokenizado

13 set 2023, 15:57 - atualizado em 13 set 2023, 15:57
drex, token, Banco Central
O Drex segue para os demais testes para as instituições financeiras participantes do projeto.  (Imagem: Seebuaphan’s Image)

O Banco Central anunciou mais um passo dado em direção à digitalização da moeda brasileira, o Drex. Em comunicado divulgado nesta quarta-feira (13), o BC disse que foi feita a emissão das primeiras versões tokenizadas de títulos públicos federais.

Segundo as informações publicadas, foram tokenizados LTNs (Letra do Tesouro Nacional) e LFTs (Letra Financeira do Tesouro).

Após a emissão, os ativos foram transferidos para as carteiras das instituições financeiras participantes do projeto-piloto, que passam a estar aptas a realizar operações de compra e venda e prosseguir com os testes.

Ainda de acordo com o comunicado, foram realizadas cerca de 500 operações que foram bem-sucedidas, nos últimos 50 dias.

A fase piloto chega ao fim em maio de 2024, após adiantamento anunciado pelo BC.

Testes anteriores

Banco do Brasil (BBAS3), Caixa Econômica Federal, Itaú (ITUB4) e BTG Pactual (BPAC11) já fizeram a primeira transação com a moeda em testes, tanto entre os bancos privados, quanto públicos.

Segundo o Banco do Brasil, os valores de sua carteira foram transferidos para a Caixa e, posteriormente, retornaram para o banco. A operação ocorreu nos dias 30 e 31 de agosto.

O que é o Drex e como vai funcionar?

O Drex, real digital, funcionará como uma representação virtual da moeda física e poderá ser trocado pela moeda física – e vice-versa –, podendo ser acessado em carteiras virtuais dos bancos e demais instituições financeiras.

De uma maneira bem simples, o Drex irá funcionar como o Pix. O BC planeja que os diversos serviços financeiros que são utilizados hoje passem a ser realizados de forma mais segura e fácil por meio de carteiras digitais e “contratos inteligentes”.

Segundo o Banco Central, essas carteiras serão operadas por bancos, fintechs, cooperativas, corretoras e demais instituições financeiras, sob a supervisão da autarquia. Além disso, novos tipos de empresas com carteira virtual poderão ser criados, conforme a evolução da tecnologia.

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