Drex: 1ª fase atrasa em 3 meses; veja como isso afeta o cronograma do real digital
O Banco Central (BC) informou que a primeira fase do Drex está com atraso de três meses. O cronograma previa o fim da etapa de testes em fevereiro de 2024, no entanto, agora está previsto para maio.
Segundo o coordenador da iniciativa no BC, Fabio Araujo, o atraso se deve a demora na inclusão de participantes e questões relacionadas à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
“A gente está tendo alguns problemas, está executando o cronograma de uma forma um pouco mais lenta do que a gente tinha planejado para colocar as pessoas para dentro da rede do Drex”, disse Araujo em live do BC no YouTube.
A preservação da privacidade foi apontada como um dos maiores desafios para o desenvolvimento da moeda digital brasileira.
Apesar do atraso no cronograma, a estimativa para chegada aos cidadãos permanece a mesma, entre o fim de 2024 e início de 2025.
- Gestora alerta o mercado sobre perigo de ‘armadilhas’ nos fundos imobiliários: Saiba por que tomar cuidado e como se proteger, é só clicar aqui. Fique ligado no Giro do Mercado: inscreva-se no canal do Money Times aqui.
Drex: Como vai funcionar?
O projeto-piloto está focado no desenvolvimento da infraestrutura para a criação da moeda digital, e tem como objetivo facilitar as transações e diminuir os custos operacionais do papel-moeda.
“O real digital será uma nova expressão da moeda emitida pela autoridade monetária brasileira, e será garantida pelos mesmos fundamentos e pelas mesmas políticas econômicas que determinam o valor e a estabilidade do Real convencional”, explica o BC.
O BC selecionou 16 consórcios para participar do projeto-piloto. Eles construirão os sistemas a serem acoplados ao Hyperledger Besu e desenvolverão os produtos financeiros e as soluções tecnológicas.