Política

Doria promete gestão Poupatempo e grande desestatização

01 jan 2019, 11:26 - atualizado em 01 jan 2019, 11:26
(Money Times/ Matheus Duarte)

Por Matheus Duarte

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), tomou posse nesta terça-feira (1º) na Assembleia Legislativa de São Paulo prometendo uma grande desestatização, gestão “privada” nos moldes do Poupatempo e apoio ao governo de Jair Bolsonaro (PSL).

O relacionamento com o legislativo tende a ser crítico, tendo em vista a perda de espaço do PSDB na Assembleia. Doria disse que irá comparecer ao Palácio Nove de Julho todos os meses para contrabalancear o diálogo e o contraditório, para reequilibrar a conta de apoio do parlamento estadual.

O governador reafirmou compromisso fiscal e se diz confiante com os próximos anos de sua gestão, apontando para as mudanças recentes no espectro politico brasileiro. Disse “não querer papo com corrupção”, pois será rechaçada.

Se referiu ao seu time, boa parte vinda do governo Temer, como uma seleção. Eficiente, criativos e experientes, se não forem, serão trocados, como no setor privado.

O discurso foi de Estado Mínimo, mais eficiência e desestatização. Serão 20 secretaria, 5 a menos do que a gestão de Márcio França.

Reforçou discurso de combate ao crime e afirmou que irá bater de frente com a bandidagem.

“Colocar o Estado de fato no século 21, com inovação e muita tecnologia, em todos os campos. Áreas antes à margem, como turismo e cultura, serão prioridade, com pessoas habilitadas, capacitadas e com metas”, disse.

Doria doará todos os salários, como fez na Prefeitura e não irá morar no Palácio dos Bandeirantes, que será exclusivamente para trabalho.

Críticas

O governador defendeu a reestruturação no seu partido. “Transformar não é desrespeitar a história do partido, mas sim a necessidade de mudar e respostas às expectativas modernas da população”, afirmou.

Destacou também que irá apoiar o governo Bolsonaro, nas reformas e modernizações, além dos pactos de segurança, como fim da saidinha e redução da maioridade penal, além de ressaltar que trabalhará com o novo Presidente para a atração de investimentos.

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