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Donald Trump confirma em rede social o perdão dos crimes de Ross Ulbricht, criador do Silk Road

22 jan 2025, 9:32 - atualizado em 22 jan 2025, 9:38
donald trump agro
Ulbrich está preso desde 2013 após uma operação do FBI, a Polícia Federal dos EUA, iniciar uma investigação sobre o Silk Road

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na noite da última terça-feira (21) que ligou para a mãe de Ross William Ulbricht para informar sobre o perdão da pena do criador da plataforma Silk Road.

Ulbrich está preso desde 2013 após uma operação do FBI, a Polícia Federal dos EUA, iniciar uma investigação sobre o Silk Road. Uma reportagem da época acusava o marketplace, que foi um dos pioneiros a permitir o uso de bitcoin (BTC) como meio de pagamento, de permitir a negociação de itens ilegais. 

O Silk Road funcionava como um aplicativo de compra e venda de produtos em geral. Entretanto, os investigadores descobriram que a plataforma também era usada por criminosos para o tráfico internacional de drogas e produtos e documentos falsificados. 

“Acabei de ligar para a mãe de Ross William Ulbricht para informá-la de que, em homenagem a ela e ao Movimento Libertário, que me apoiou tão fortemente, tive o prazer de assinar um perdão total e incondicional para o filho dela, Ross. Os canalhas que trabalharam para condená-lo eram alguns dos mesmos lunáticos envolvidos na atual instrumentalização do governo contra mim. Ele recebeu duas sentenças de prisão perpétua, mais 40 anos. Ridículo!”, escreveu Trump na Truth Social, sua rede social

Ulbricht foi oficialmente condenado em fevereiro de 2015 à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional por acusações que incluíam lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e invasão de computadores.

Os defensores do criador do Silk Road afirmam que Ulbricht era apenas o programador por trás do site e não teria qualquer relação com os produtos vendidos ali.

Mesmo entre aqueles que afirmam que ele deveria ser punido de alguma forma por facilitar o tráfico de drogas dizem que a pena de prisão perpétua é desproporcional. 

renan.sousa@moneytimes.com.br