Dona do Google supera projeções e ações saltam mais de 5%; veja linha dos resultados que animaram

As ações da Alphabet, controladora do Google, subiram no pré-mercado desta sexta-feira (25), após os lucros do primeiro trimestre de 2025 (1T25) superarem as expectativas do mercado.
Como resultado, os papéis chegaram a saltar mais de 5% no pré-mercado em Nova York. Às 9h42, as ações GOOG e GOOGL saltavam 3,42% e 3,48%, respectivamente.
O lucro por ação (EPS, na sigla em inglês) foi de US$ 2,81, superando as estimativas do consenso de Wall Street de US$ 2,01, e acima também dos US$ 1,89 registrados no ano passado.
Do mesmo modo, a receita do trimestre atingiu US$ 90,23 bilhões, acima das expectativas de US$ 89,17 bilhões, representando um aumento de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior.
“Estamos satisfeitos com nossos fortes resultados do primeiro trimestre, que refletem um crescimento saudável e impulso em todos os negócios”, disse o CEO Sundar Pichai. “A base desse crescimento é nossa abordagem exclusiva de pilha completa para IA”.
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Outras linhas do balanço da Alphabet, dona do Google
A unidade de computação em nuvem (cloud) do Google cresceu 28% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo US$ 12,26 bilhões — apenas US$ 5 milhões abaixo das expectativas dos analistas.
Contudo, a lucratividade do segmento melhorou significativamente, o que chegou a ser uma preocupação dos investidores e analistas no passado, e o lucro operacional aumentou 142%.
Ainda, a Alphabet registrou melhora nas margens de lucro operacional em todos os seus principais segmentos. Em toda a empresa, a margem subiu para 33,9%, ante 31,6% no primeiro trimestre de 2024.
Por último, a empresa também anunciou uma nova autorização de recompra de ações de US$ 70 bilhões, o que equivale a cerca de cinco trimestres de recompras.
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Por outro lado…
Apesar dos números majoritariamente positivos, os investidores ficaram preocupados com a perspectiva de capex (gastos de capital) do Google para 2025, que deve ser de US$ 75 bilhões.
Já no primeiro trimestre, esses gastos ficaram levemente acima do esperado pela empresa, de US$ 17 bilhões.
Mesmo com um aumento de 43% nos gastos de capital em relação ao ano anterior, a Alphabet ainda gerou US$ 19 bilhões em fluxo de caixa livre, um aumento de 13% em relação ao ano passado.
Por último, apesar das perspectivas de guerra comercial entre Estados Unidos e China — com o setor de tecnologia no centro dessa disputa —, a sessão de perguntas e respostas com os analistas na call de resultados não teve questionamentos sobre o futuro da empresa.
Além disso, a Alphabet optou, já há algum tempo, por não fornecer projeções específicas sobre receita ou lucros.