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Domínio de mercado do bitcoin atinge menor patamar desde 2018

06 jan 2022, 8:45 - atualizado em 06 jan 2022, 8:45
Bitcoin gráfico mercado
A categoria de domínio de mercado refere-se à porcentagem da capitalização de mercado total da criptomoeda (Imagem: Pixabay/RoyBuri)

Conforme noticiado pelo Decrypt, o domínio de mercado do bitcoin (BTC) continuou a cair após o comunicado do Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos) feito ontem (5).

Segundo dados da CoinGecko, no momento de publicação desta notícia, o domínio da capitalização de mercado da criptomoeda estava em 37,78%.

O último momento em que essa porcentagem chegou a tal nível foi em 2018, durante um período de queda do mercado. Nesse mesmo ano, o domínio de mercado do bitcoin chegou a 33%.

Vale ressaltar que a categoria de domínio de mercado refere-se à porcentagem da capitalização de mercado total da criptomoeda.

Neste momento, a capitalização do mercado cripto está em US$ 2,1 trilhões, enquanto a do bitcoin está em US$ 812 bilhões. Em novembro de 2021, a mesma capitalização de mercado do BTC estava em US$ 1,27 trilhão.

Segundo o Decrypt, o motivo por trás dessa queda é que investidores estão observando de modo mais amplo o mercado, e investindo em criptomoedas alternativas (“altcoins”). 

Para Alex Krüger, negociador e analista cripto, investidores do varejo não estão interessados em bitcoin, porque não é o tipo de investimento que os novatos ao mercado “ficarão ricos” logo de início.

Já os investidores institucionais, como MicroStrategy e Square, podem tirar proveito de grandes compras de bitcoin, apostando na criptomoeda como um modo de proteção contra a inflação.

O preço do bitcoin está correlacionado
ao mercado de ações?

Em uma entrevista ao Decrypt, Krüger explicou que as altcoins tendem a ser investimentos mais atrativos, devido ao seu potencial de grandes e rápidos ganhos, o que pode ser um dos motivos que explicam a diluição do domínio de mercado do bitcoin.

Um outro fator é o crescimento dos mercados de finanças descentralizadas (DeFi) e tokens não fungíveis (NFTs). Embora esses mercados não estejam diretamente conectados com o bitcoin, eles aumentaram a quantidade de possibilidades de investimento e de criptomoedas concorrentes. 

De acordo com o Decrypt, a maioria dos NFTs e DeFi operam na Ethereum, cuja criptomoeda nativa é o ETH. Essa moeda é a segunda maior cripto, e seu domínio do mercado é de 19,27%.

O aumento do interesse por DeFi e NFTs teve início em 2019, o que ajudou na expansão de domínio da Ethereum, mas também no crescimento do Solana (SOL), considerado um “Ethereum killer”, ou seja, um blockchain que poderá disputar presença de mercado com a Ethereum.

O token nativo do blockchain – SOL – teve um aumento superior a 11.000% em 2021, o que fez com que o token se tornasse o quinto maior do mercado.

No entanto, segundo o Decrypt, as duas maiores criptos do mercado – BTC e ETH – começaram 2022 em “passo de tartaruga” em relação ao preço, visto que caíram 33,7% 3 23,6%, respectivamente, em relação às suas máximas históricas, alcançadas em 2021.

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O Crypto Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.

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Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
vitoria.martini@moneytimes.com.br
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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