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Dolarização de patrimônio: Veja como brasileiros estão se aventurando em investimentos fora do país

04 abr 2024, 16:21 - atualizado em 04 abr 2024, 16:21

A última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto do Federal Reserve (Fomc, na sigla em inglês), que aconteceu em 20 de março, decidiu mais uma vez manter as taxas de juros no mesmo patamar de 5,25% – 5,50%. Foi a quinta reunião sequencial em que os dirigentes optaram por aguardar mais dados econômicos para que o início do afrouxamento inicie.

A alta taxa ainda se deve por conta dos reflexos da maior crise sanitária mundial, durante a qual diversos países adotaram medidas econômicas para tentar minimizar os efeitos da pandemia no cenário global e econômico. Nos Estados Unidos, uma das estratégias do FED foi uma política monetária mais expansionista, que consistia em injetar liquidez e reduzir as taxas de juros para que os mercados se mantivessem aquecidos.

  • Como proteger os seus investimentos: dólar e ouro são ativos “clássicos” para quem quer blindar o patrimônio da volatilidade do mercado. Mas, afinal, qual é a melhor forma de investir em cada um deles? Descubra aqui.

Neste contexto, com as fronteiras ainda fechadas para viagens, Natália Lima, CFO da Nomad, conta que a empresa que tinha ainda pouco tempo de mercado começou a ver uma utilidade para além do que eles mesmos entendiam como produto.

“Começamos a descobrir, lá para 2021/2022, a conta como um ‘vamos reinventar a poupança’. Para gente isso foi uma descoberta e foi bastante enriquecedor porque a gente foi entendendo como que o brasileiro se expunha ao dólar. E isso foi muito importante nesse momento tanto de subida das taxas de juros dos Estados Unidos, da inflação global, da queda de juros no Brasil para trazer mais oportunidades de investimento”, explicou a CFO em entrevista ao programa Money Minds, no canal do YouTube do Money Times.

Por mais que sua comunicação ainda esteja bastante voltada para os viajantes, a Nomad tem colocado seus esforços nos produtos financeiros de investimento que eles possam ofertar. De acordo com Lima, hoje em dia 2% dos ativos investidos por brasileiros são internacionais e a empresa busca chegar em até 20%.

A CFO ainda falou durante a entrevista sobre os planos da companhia para este ano e adiantou que 2024 será “o grande ano de investimentos” para a Nomad e para o setor como um todo.

Confira agora a entrevista completa no nosso canal do YouTube!