Dólar

O motivo que leva o dólar às mínimas na ‘super quarta’; veja cotação

01 nov 2023, 16:20 - atualizado em 01 nov 2023, 16:20
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Dólar volta a ficar abaixo de R$ 5,00 com mercado digerindo decisão sobre juros nos EUA e atento a pistas sobre novas altas (Imagem: Pixabay/Kalhh)

O dólar à vista renova mínimas sucessivas na tarde desta ‘super quarta-feira’ (1º) após o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) divulgar sua decisão de política monetária.

Por volta das 16h20 (de Brasília), a moeda norte-americana recuava 1,2% frente ao real, negociada a R$ 4,97 para venda, nas mínimas no primeiro pregão de novembro. Lá fora, o Dollar Index (DXY) subia 0,2%, a 106,8 pontos.

Vale lembrar que o dólar encerrou outubro com leve alta e engatou o terceiro mês seguido de valorização.

O Fed decidiu manter a taxa de juros nos Estados Unidos. Portanto, após a penúltima reunião do Fed, a taxa segue no intervalo entre 5,25% e 5,50%.

Entretanto, no comunicado, autoridade monetária deixou claro que uma nova elevação de juros não está descartada. Porém, a decisão dependerá da evolução de dados econômicos.

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Fed ‘dovish’ pode justificar alívio no dólar

Para o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, o tom do Fed foi ‘dovish‘ (suave) no comunicado. Principalmente, ao destacar que o sistema bancário americano está resiliente.

Apesar disso, a autoridade monetária reforçou que as condições financeiras e de crédito mais apertadas devem pesar sobre o ritmo de atividade, contratações e inflação.

“Além disso, o trecho em que o BC americano declara que avaliará se uma outra alta de juros adicional é necessária, tendo em vista que diretores do Fed têm sido bastante vocais sobre a preferência de manter os juros, reforça a minha visão de um comunicado suave, de certa forma”, diz.

Borsoi acrescenta que, embora o banco central dos Estados Unidos deixe em aberto a possibilidade de subir mais a taxa mais uma vez, o texto sugere que a chance ‘é bastante remota.

Fim da alta de juros nos EUA?

No entanto, o estrategista-chefe da RB Investimentos, Gustavo Cruz, avalia que a decisão do Fed não trouxe “grandes novidades”.

Para ele, o texto do comunicado foi “muito similar” ao da reunião anterior, em setembro. Contudo, com algumas mudanças que indicaram uma melhora moderada do mercado de trabalho, como também uma inflação persistente. por lá.

“Isso reforça a expectativa, compartilhada por boa parte do mercado, de que o ciclo de alta de juros terminou em 5,50% e não será preciso elevar para 5,75%. No entanto, dificilmente o mandatário do Fed [Jerome Powell] confirmará essa visão de forma categórica”, comenta.

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
flavya.pereira@moneytimes.com.br
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