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Dólar: A nova pernada com a escalada de tensão mundial; veja a cotação

13 out 2023, 17:06 - atualizado em 13 out 2023, 17:15
dólar moedas câmbio
Nos Estados Unidos, o CPI, índice que mede a inflação, mais alto do que esperado ligou o sinal amarelo dos mercados para uma possível elevação dos juros (Imagem: Reuters/Dado Ruvic/Ilustração)

O dólar terminou a sessão desta sexta-feira (13) com nova pernada de alta diante da piora do cenário externo. A moeda americana fechou a R$ 5,0888 na venda, em alta de 0,76%. No acumulado da semana — que teve um dia útil a menos em função do feriado de quinta-feira — o dólar recuou 1,42%..

“No Brasil, em dia de agenda econômica vazia, o mercado se ajusta à piora externa que se deu enquanto esteve fechado em função do feriado”, disse equipe da Guide Investimentos.

Nos Estados Unidos, o CPI, índice que mede a inflação, mais alto do que esperado ligou o sinal amarelo dos mercados para uma possível elevação dos juros no país.

Lá fora, juros dos treasury bonds (tesouros americanos) recuaram e preços do petróleo avançaram na expectativa de acirramento do conflito entre Israel e Hamas. Ativos de risco voltam a registrar perdas, lembra a Ajax Asset.

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“Com os conflitos no Oriente Médio, o mercado teme que algo no fim de semana possa acontecer”, vê Andre Fernandes, head de renda variável e sócio da A7 Capital.

Ele diz que o pior cenário seria o Irã se envolver diretamente na guerra, o que poderia elevar ainda mais as cotações do petróleo, já que em um evento de cauda como esse, o Irã poderia fechar o estreito de Ormuz, onde passa mais de 30% da exportação de petróleo.

Contribuindo para o clima cauteloso nesta sexta, dados abaixo do esperado da inflação chinesa, divulgados na madrugada, reforçaram temores sobre enfraquecimento da demanda no país, destacou Márcio Riauba, gerente da mesa de operações da StoneX.

Os preços ao consumidor da China vacilaram e os preços de fábrica encolheram um pouco mais do que o esperado em setembro, com ambos os indicadores mostrando pressões deflacionárias persistentes na segunda maior economia do mundo.

Com Reuters

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