Dólar toma um rumo e avança com inflação à vista; bolsas internacionais ficam em cima do muro
Inflação é o grande assunto da semana no mercado financeiro. Amanhã, sai o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que deve registrar uma deflação em junho e reforçar as apostas de corte na Selic em agosto. Já na quarta-feira (12), é a vez do CPI nos Estados Unidos, com projeções apontando para uma aceleração nos preços.
Enquanto os dados não se confirmam, o dólar à vista avança 0,20%, cotado a R$ 4,8815, por volta das 15h40. Até o início da tarde, a moeda americana rondava a estabilidade, digerindo dados de inflação fracos da China e aguardando falas de dirigentes do Federal Reserve.
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Bolsas internacionais
De madrugada, a China divulgou que a sua inflação ficou estável em junho, na base anual. Apesar de o resultado ter ficado abaixo das projeções de alta de 0,2%, o sinal é de que a economia chinesa está com dificuldades.
As bolsas asiáticas fecharam mistas, com a Nikkei, em Tóquio, caindo 0,61%. Já Hang Seng, em Hong Kong, subiu 0,62%, seguida pela bolsa chinesa de Xangai (0,22%).
No velho continente, as ações europeias subiram com o setor de viagens e lazer na liderança dos ganhos. Esse movimento ajudou a limitar o impacto dos dados de inflação chinesa.
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em alta de 0,18%. Já a bolsa de Londres avançou 0,23%; os índices de Frankfurt e Paris empataram, com ambos subindo 0,45%.
*Com informações da Reuters