Dólar tem novo recorde e desaba em dia de euforia dos mercados; veja a cotação
O dólar acompanhou a euforia vista na bolsa, que disparou 0,94%, diante da queda da moeda norte-americana ante as demais divisas de países exportadores de commodities e com as cotações perdendo suporte técnico importante no Brasil.
Por aqui, o dólar à vista fechou o dia cotado a 4,7328 reais na venda, com baixa de 0,98%. Dessa forma, a moeda renova o recorde, com a menor cotação de fechamento para a moeda dos EUA desde 20 de abril de 2022, quando estava em 4,6186 reais.
Internamente, o movimento foi amplificado pela disparada de ordens de venda quando o dólar atingiu certos patamares técnicos, conforme profissionais ouvidos pela Reuters.
“O dólar ficou oscilando entre 4,75 e 4,80 reais por cerca de 30 dias, mas este nível está ficando para trás, porque a tendência é de baixa”, comentou José Faria Júnior, diretor da consultoria Wagner Investimentos.
“Ele está voltando para a mínima do ano passado, que é perto de 4,65 reais. Precisamos ver se conseguirá superar este novo patamar”, acrescentou.
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Um operador afirmou à Reuters que houve impulso adicional de queda, com ordens de stop (parada de perdas) sendo disparadas, quando o dólar para agosto — o vencimento mais próximo entre os contratos futuros — se aproximou dos 4,740 reais nesta segunda-feira.
“O câmbio ficou muito tempo ensaiando a perda dos 4,80 reais”, pontuou Cleber Alessie Machado, gerente da mesa de Derivativos Financeiros da Commcor DTVM.
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Dólar e cenário externo
Investidores aguardam as decisões de política monetária de diversas economias globais, com destaque para os Estados Unidos.
A expectativa é de uma elevação de 0,25 ponto percentual na taxa de juros norte-americana para 5,25-5,50%. As atenções, no entanto, devem se voltar para a postura que o Federal Reserve (Fed) adotará quanto à possibilidade de um encerramento da trajetória de altas.
Ainda nos EUA, serão divulgados os dados da primeira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre e o Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE), o indicador inflacionário preferido do Fed.
Com Reuters