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Dólar sobe e Ibovespa futuro cai na abertura desta terça; veja o que move os mercados

02 ago 2022, 9:13 - atualizado em 02 ago 2022, 9:42
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Dólar sobe e Ibovespa futuro cai  na abertura desta terça (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O dólar operava em alta na abertura do pregão desta terça-feira (02). Por volta das 9h05, a moeda avançava 0,31%, a R$ 5,1997

A moeda norte-americana fechou o último pregão de julho em leve alta 0,06%, vendida a R$ 5,1776, em dia fraco no exterior. Na mínima da sessão, chegou a recuar a R$ 5,1293. Na máxima, foi a R$ 5,2022.

Ainda nesta manhã, o Ibovespa futuro abria o dia em queda. Às 9h05, o índice desvalorizava 0,39%, cotado a 102,4 mil pontos.

Na véspera, o índice futuro fechou o pregão em queda, com baixa de 0,70%, a 102.825 pontos.

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Ibovespa hoje: Tensão geopolítica eleva aversão ao risco e contamina mercados

Ibovespa deve ser contaminado pela aversão ao risco nos mercados globais hoje. A escalada da tensão geopolítica entre Estados Unidos e China, com o iminente desembarque de Nancy Pelosi em Taiwan, mergulha bolsas e commodities no vermelho.

Ao mesmo tempo, os investidores buscam proteção no dólar e nos Treasuries americanos.

A visita oficial da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, a primeira à ilha em 25 anos, pode causar graves consequências. Isso em um momento em que as duas maiores economias do mundo capegam.

Na China, a queda do mercado imobiliário, a rotação na demanda global de bens para serviços e a política de “Covid Zero” prejudicam a atividade. Já nos EUA, o Federal Reserve segue disposto em elevar a taxa de juros para domar a alta da inflação.

Os investidores tentam, então, decifrar o enigma chinês diante do que Pequim vê como uma provocação de Washington. Mais que isso, a dúvida é saber quanto mais os EUA serão capazes de puxar a corda contra seu principal rival, em um momento em que a zona do euro vive uma crise de oferta de energia por causa do conflito entre Rússia e Ucrânia.

Vale lembrar que Taiwan é considerada pela China uma província rebelde, que serviu de refúgio aos nacionalistas derrotados pelos comunistas em 1949. Por isso, Pequim busca uma reunificação pacífica nos moldes do lema “um país, dois sistemas”, aplicado em Hong Kong desde 1997.

*Com Olivia Bulla

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