Mercados

Dólar sobe, atento ao conflito no Oriente Médio; veja o que movimenta os mercados

17 out 2023, 9:19 - atualizado em 17 out 2023, 9:36
dólar
Dólar amanhece em alta nesta terça-feira (17), de olho no exterior (Imagem: Pixabay)

dólar começou a terça-feira (17) em alta e avançava 0,20%, cotado a R$ 5,0480, por volta das 9h. No entanto, por volta das 9h29, a moeda norte-americana virou para queda de 0,14%,a R$ 5,0305, mas retomou alta.

Os mercados seguem atentos a tensão no Oriente Médio, que aumenta a cada dia.

Analistas da Guide Investimentos avaliam que os ativos de risco estão operando com viés levemente negativo, com queda modestas das bolsas europeias e índice futuros de Nova York enquanto taxas resumem o movimento de alta nas economias centrais e o dólar interrompe o movimento de baixa verificado com o alívio desta segunda-feira (16).



Israel já ordenou a saída da sua população do território próximo à fronteira com o Líbano, o que pode indicar que mais países vão se envolver na guerra.

Esse é o principal receio do mercado: caso o conflito na Faixa de Gaza se espalhe pela região, a alta nos preços do petróleo é certa, levando junto a inflação global e acabando com o trabalho dos bancos centrais.

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Mercados lá fora

Wall Street opera em baixa nesta manhã, om investidores avaliando os mais novos desenvolvimentos geopolíticos enquanto aguardam números de peso na China e nos EUA. Em Nova York, às 9h, os futuros de S&P 500, Dow Jones Nasdaq avançavam 0,24%, 0,20% e 0,30%, respectivamente.

A agenda hoje será animada com o mercado de olho nos números de varejo produção industrial dos Estados Unidos em busca de sinais que levem o Federal Reserve a parar definitivamente o seu aperto monetário. Também está no radar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) da China.

* Com Juliana Américo

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.