Dólar sai de máximas contra real em sessão guiada pelo exterior
O dólar recuou de máximas da sessão acima de 4,70 reais e oscilava entre estabilidade e leve queda na tarde desta quarta-feira, acompanhando o enfraquecimento da divisa norte-americana no exterior em meio a alguma recuperação no apetite dos investidores por risco.
A moeda norte-americana negociada no mercado local oscilou ao sabor da movimentação do dólar no exterior durante toda a sessão.
Às 14:39 (de Brasília), o dólar à vista avançava 0,05%, a 4,6788 reais na venda, depois de tocar 4,7058 reais na cotação máxima da sessão até então (+0,63%) e 4,6518 reais na mínima intradiária (-0,52%).
Na B3, às 14:39 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,06%, a 4,6975 reais.
Após avançar mais cedo, o índice do dólar contra uma cesta de rivais de países ricos inverteu o sinal e caía 0,4% por volta de 14h30, abaixo da marca de 100, em linha com a forte baixa dos rendimentos dos títulos soberanos dos Estados Unidos.
Contra moedas de mercados emergentes pares do real, o dólar tinha desempenho misto, negociado no vermelho ante pesos colombiano, mexicano e chileno, rondando a estabilidade frente ao sol peruano e ganhando em relação ao rand sul-africano.
Jefferson Rugik, diretor-executivo da Correparti Corretora, comentou que o enfraquecimento do dólar tanto no exterior quanto no mercado doméstico reflete melhora do humor nas bolsas de valores globais.
Em Wall Street, todos os três índices referenciais subiam, tendência acompanhada pelo Ibovespa.
O foco de investidores nesta sessão recaiu principalmente sobre dados mais fortes que o esperado da inflação ao produtor dos EUA, após leitura não tão alta quanto o temido de preços ao consumidor, divulgada na véspera.
No Brasil, chamaram a atenção dados varejistas muito mais fortes que a estimativa de economistas.