Dólar cai 0,53% e Ibovespa futuro avança 0,84% nesta segunda; veja o que move os mercados
O dólar operava em queda na abertura do pregão desta segunda-feira (18). Por volta das 9h00, a moeda norte-americana recuava 0,53%, a R$ 5,3796.
A moeda à vista parte a leve valorização de sexta-feira (15), quando fechou em alta de 0,02%, a R$ 5,4092.
Ainda nesta manhã, o Ibovespa futuro operava em alta na abertura, seguindo o viés positivo dos mercados internacionais. Às 9h05, o índice valorizava 0,84%, cotado a 98,4 mil pontos.
Na véspera, o índice futuro fechou o pregão no verde, com valorização de 0,81%, valendo 97.655 pontos.
Mercados hoje
Os mercados internacionais iniciam a semana dando continuidade à recuperação observada na última sexta-feira (15), o que tende a beneficiar o Ibovespa e o dólar hoje.
Os investidores afastam a possibilidade de o Federal Reserve elevar a taxa de juros dos Estados Unidos em um ponto percentual (p.p.) na semana que vem.
Já a temporada de balanços em NY ganha força, com Goldman Sachs e BofA hoje, antes da abertura. De acordo com a Refinitiv, das 35 empresas do S&P 500 que reportaram para o segundo trimestre, 80% superaram as expectativas dos analistas.
Com isso, o foco se desloca para a reunião do Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira (21), quando deve confirmar o primeiro aumento dos juros na zona do euro em mais de uma década. O BCE enfrenta um trilema, tendo de normalizar a taxa de juros para conter a alta da inflação, em meio aos riscos no mercado de bônus soberanos, em um momento de crise política na Itália.
O BC do Japão (BoJ) reúne-se no mesmo dia, mas pouco deve fazer para combater a desvalorização do iene.
Tão importante quanto esses eventos, na mesma quinta-feira é esperada a retomada da atividade no gasoduto Nord Stream 1, após a manutenção programada. Aliás, o petróleo é negociado em alta firme, de mais de 2% nesta manhã, com o barril do tipo Brent tentando manter-se acima da faixa de US$ 100, apesar das preocupações crescentes com a demanda.
Desde meados de junho, os temores de recessão começaram a pesar sobre os preços do petróleo e commodities metálicas, como o cobre e o minério de ferro. A reunião mensal do cartel da Opep+, em 3 de agosto, sobre as cotas de produção será um catalisador importante.
*Com Olivia Bulla
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