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Ibovespa futuro avança na volta do feriado e dólar recua; veja o que move o dia

08 set 2022, 9:08 - atualizado em 08 set 2022, 9:11
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Dólar cai e Ibovespa futuro sobe na abertura desta quinta (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O dólar abriu o pregão desta quinta-feira (8) em queda. Por volta das 9h00, a moeda recuava 0,86%, a R$ 5,2030.

A moeda norte-americana fechou o pregão de terça-feira (6), véspera do feriado da Independência, em alta de 1,64%, vendida a R$ 5,2382.

Ainda esta manhã, o Ibovespa futuro operava em alta. Às 9h05, o índice valorizava 0,97%, cotado aos 111,7 mil pontos.

Na véspera, o índice futuro fechou o pregão no vermelho, com queda de 2,61%, aos 110.600 pontos.

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Ibovespa hoje: Volta do feriado tem ajustes positivos e decisão do BCE em destaque

Ibovespa volta do feriado nacional com ajustes positivos a fazer, diante da alta em Wall Street na véspera. O iShares MSCI Brazil (EWZ), principal fundo de índice (ETF) brasileiro em Nova York, subiu quase 1%, sendo que os recibos de ações (ADRs) da Petrobras e da Vale fecharam no azul, relegando a derrocada do petróleo e os dados fracos da China.

Aliás, passado os feriados que marcaram o início da semana, a agenda econômica ganha força nesta quinta-feira (8). O destaque fica com a decisão do Banco Central Europeu (BCE), às 9h15. A expectativa é de aceleração no ritmo de aumento da taxa de juros na zona do euro, para 0,75 ponto percentual (pp).

A queda do petróleo tipo Brent abaixo de US$ 90 o barril ontem, o que não se via desde antes da invasão russa na Ucrânia, realça o dilema atual dos mercados. Os investidores estão preocupados com o que acontecerá com a economia global se os preços de energia seguirem mais altos, especialmente na Europa, em meio ao aumento agressivo dos juros e à queda da demanda.

Além disso, os dados fracos sobre exportação e importação chinesa mostram que não é apenas os bloqueios por causa de novos surtos da covid-19 e do combalido setor imobiliário que têm prejudicado a segunda maior economia do mundo. O recuo do consumo de mercadorias nos países desenvolvidos, em meio aos preços elevados, também está freando a atividade global.

*Com Olivia Bulla

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