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Dólar cai e Ibovespa futuro sobe em dia de decisão do Fed; veja o que move os mercados

27 jul 2022, 9:07 - atualizado em 27 jul 2022, 9:12
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Dólar cai e Ibovespa futuro sobe na abertura desta quarta (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O dólar operava em queda na abertura do pregão desta quarta-feira (27), dia de decisão do Federal Reserve (Fed). Por volta das 9h00, a moeda recuava 0,38%, a R$ 5,3308

Na terça-feira (26), a moeda norte-americana caiu 0,38%, vendida a R$ 5,3492, à medida que as commodities deram fôlego à divisa brasileira e amorteceram pressões da alta de juros nos EUA.

Ainda nesta manhã, o Ibovespa futuro abria o dia em alta. Às 9h05, o índice valorizava 0,30%, cotado a 100,8 mil pontos.

Na véspera, o índice futuro fechou o pregão no vermelho, com desvalorização de 0,56%, a 100.525 pontos.

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Mercados hoje

Ibovespa hoje: Dia de decisão do Fed testa bom humor dos mercados globais

Hoje é dia de decisão do Fed, às 15h. Até lá, os mercados financeiros tentam manter o bom humor observado nesta manhã no exterior, onde os índices futuros das bolsas de Nova York avançam, apesar dos balanços abaixo do esperado de Microsoft e Alphabet (Google). 

Na Ásia, a sessão foi mista, em meio aos sinais ainda pouco animadores vindos do setor imobiliário, enquanto na Europa também prevalece o sinal positivo, apesar da crise energética tornar-se uma grande ameaça à região. Entre as commodities, o petróleo avança e o minério de ferro subiu em Dalian (China), em meio à queda do dólar no exterior.  

Mas o foco dos mercados está mesmo nos eventos envolvendo o Fed, à tarde. Os investidores estão convictos de que a taxa de juros nos Estados Unidos vai subir novamente em 0,75 ponto percentual (pp), ao intervalo de 2,25% a 2,50%, com a redução do balanço patrimonial também seguindo o planejado, de US$ 47,5 bilhões até agosto, e subindo a US$ 95 bilhões a partir de setembro. 

A novidade, então, pode ficar com a entrevista coletiva do presidente do Fed, Jerome Powell, a partir das 15h30. Espera-se que ele lance alguma luz sobre a persistente alta da inflação, que teima em não ceder, e que reconheça alguma pressão inflacionária vinda dos salários, o que pode provocar uma nova espiral de elevação dos preços. 

Com isso, Powell pode minar as esperanças de fim do ciclo de alta dos juros nos EUA em breve – ou mesmo uma queda da taxa a partir de 2023, como precifica o mercado. O tom mais duro (“hawkish”) do presidente do Fed deve reiterar o desafio de domar a inflação, ainda que isso provoque uma desaceleração – recessão? – da atividade econômica.

Com os olhos voltados ao exterior, o mercado doméstico deve pouco se atentar para a cena local, em um momento em que crescem as adesões aos manifestos de diferentes classes – inclusive no mercado financeiro – em defesa da democracia. A reação é atribuída a denúncias contra o sistema eleitoral brasileiro.

*Com Olivia Bulla

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