Dólar não animou vendedor de soja, mesmo antes de Chicago cair mais; milho, ao contrário
Havia alguma possibilidade de que a soja rodasse mais nos portos na parte da manhã, quando o dólar (USDBRL) em trajetória de alta compensava as perdas ainda comportadas de Chicago. Mas não ocorreu nenhum movimento significativo e piorou após o almoço, quando o grão esticou os recuos no futuro de julho (-2,30%/R$ 15,83)
Marlos Correa, da InSoy Commodities, viu a saca a R$ 196/197, resistindo a alcançar os R$ 200, patamar a partir do qual os negócios ficariam mais estimulados pelos vendedores.
Como ele, Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, também vê o produtor e tradings esperando que o dólar siga em elevação, mantendo o pique desta segunda (9) – agora sobe 1,23%, a R$ 5,14, às 14h30 -, que compense as quedas de Chicago se forem renovadas de terça em diante.
“Ou que as cotações voltem a subir”, diz Correa, no que seria o melhor dos mundos, caso a aversão ao risco que toma conta hoje dos mercados acabe cedendo.
Mão contrária
O milho, que também sente o tombo da fuga de capitais dos derivativos, por sua vez está menos pressionado (-1,615/R$ 7,71), na visão da Safra Grãos.
A trading de mercado interno que atua no Centro-Oeste vê movimento intenso de vendedores de milho, em aproveitamento ao câmbio.
Vale dizer que como o cereal pode entrar em pressão de preços por conta da safra de inverno, os agentes estão testando vendas cambiais.
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