Dólar

Dólar fecha em leve queda, a R$ 5,80, em mais um dia de espera pelo pacote fiscal

25 nov 2024, 17:07 - atualizado em 25 nov 2024, 17:33
dolar - real
O dólar à vista perdeu força com a demora pelo anúncio do pacote fiscal, escolha de Trump ao Tesouro dos EUA e possível cessar-fogo no Oriente Médio (Imagem: Getty Images/ Canva Pro)

Em mais um dia de espera pelo pacote fiscal, o dólar à vista (USDBRL) encerrou a sessão em queda nesta segunda-feira (25).

Na comparação com o real, a divisa norte-americana encerrou as negociações a R$ 5,8055 (-0,15%).



O desempenho acompanhou a tendência vista no exterior. O indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, fechou com baixa de 0,75%, aos 106.809 pontos.

O que mexeu com o dólar hoje?

No cenário doméstico, o mercado continua à espera do anúncio de medidas de contenção de gastos pelo governo.

Hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com ministros para discutir o plano fiscal. Os ministros da Casa Civil, Rui Costa; da Fazenda, Fernando Haddad; da Gestão e Inovação, Esther Dweck e; o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gustavo Guimarães, estiveram presentes.

Na sexta-feira (22), o governo anunciou um bloqueio adicional de R$ 6 bilhões em despesas orçamentárias do ano para assegurar o cumprimento do limite de crescimento das despesas previsto no arcabouço fiscal.

O Boletim Focus, divulgado hoje, mostrou que os analistas consultados pelo Banco Central subiram novamente a projeção para a cotação do dólar em 2024, a R$ 5,70, de R$ 5,60 na semana anterior.

No próximo ano, a moeda norte-americana deve atingir R$ 5,55, contra a previsão anterior R$ 5,50.

No exterior, a moeda norte-americana foi pressionada após o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, escolher o investidor Scott Bessent como secretário do Tesouro.

O veterano de Wall Street é considerado um conservador fiscal, o que reduzia temores dos investidores com o aumento do déficit da maior economia do mundo.

O possível cessar-fogo entre Israel e o grupo extremista Hezbollah também reduziu a procura entre ativos de proteção, como o dólar.

*Com informações de Reuters 

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