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Dólar recua forte e fecha a R$ 5,46 com valorização das commodities e expectativa por dados de inflação no Brasil e nos EUA

24 set 2024, 17:02 - atualizado em 24 set 2024, 17:02
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O dólar zerou os ganhos da véspera em meio à valorização das commodities após anúncio de pacote de estímulos econômicos na China (Imagem: Getty Images/ Canva Pro)

O dólar à vista (USDBRL) perdeu força nesta terça-feira (23) com a valorização das commodities e a repercussão da ata da mais recente reunião do Banco Central brasileiro.

Na comparação com o real, a moeda norte-americana encerrou as negociações a R$ 5,4628 (-1,31%).



O desempenho acompanhou a tendência vista no exterior. O indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, fechou em queda de 0,48%.

O que mexeu com o dólar hoje?

O dólar zerou os ganhos da sessão anterior, pressionado pela valorização das commodities em dia agitado no Brasil e no exterior.

No cenário doméstico, o mercado repercutiu a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O documento manteve a postura ‘mais agressiva’ do comunicado e reiterou a dependência de dados para a próxima decisão sobre a Selic.

Assim como no comunicado, o Comitê não deu indicação sobre o ritmo e a magnitude total do ciclo de aperto monetário.

Já no exterior, o presidente do Banco Central da China (BPoC, na sigla em inglês), Pan Gongsheng, disse que a instituição cortará a taxa de compulsório dos bancos em 50 pontos-base e a taxa de recompra reversa de sete dias em 0,2 ponto percentual, para 1,5%, a fim de injetar mais liquidez na economia e reduzir os custos de empréstimos.

Também foram anunciadas medidas voltadas para impulsionar a compra de ações e o setor imobiliário.

O anúncio provocou uma melhora na percepção global sobre o consumo na China, maior importador de matérias-primas do planeta, impulsionando ativos em diversos mercados, incluindo ações e moedas de países com relações comerciais profundas com o gigante asiático.

Países emergentes e exportadores de commodities, como o Brasil, foram impactados positivamente através do aumento dos preços das commodities, como o petróleo e o minério de ferro.

Ao longo da semana, os investidores acompanham o Relatório Trimestral de Inflação (RTI), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15).

Já na agenda internacional, a semana também será recheada de dados, como o Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês) — referência de inflação para o Fed — e a prévia do PIB dos Estados Unidos.

*Com informações de Reuters 

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Jornalista formada pela PUC-SP. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
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