Dólar

Dólar à vista volta a cair e fecha a R$ 5,46; moeda norte-americana recua quase 1% na semana

16 ago 2024, 17:01 - atualizado em 16 ago 2024, 17:02
Dólar, Mercados, Economia, Federal Reserve, CPI, EUA
No exterior, o dólar perdeu força após a inflação dos Estados Unidos e registrou mínima a R$ 5,6170. (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

Nesta sexta-feira (16), o dólar à vista (USDBRL) estendeu as perdas da véspera com o crescimento da economia brasileira em julho e a expectativa de afrouxamento monetário nos Estados Unidos a partir de setembro.

A moeda norte-americana encerrou o dia a R$ 5,4678, com queda de 0,29%.



No exterior, o dólar também perdeu força. O indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, fechou com queda de 0,54%.

Na semana, a moeda caiu 0,86% ante o real.

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O que mexeu com o dólar hoje?

No exterior e no Brasil, o dólar operou em queda ao longo do pregão, que foi marcado por volatilidade.

Por aqui, os investidores repercutiram o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). O indicador avançou ,37% em junho na comparação com maio, acima das expectativas.

A economia brasileira fechou o segundo trimestre com alta de 1,1% sobre os três meses imediatamente anteriores, de acordo com dados dessazonalizados.

No exterior, o mercado seguiu precificando o início do afrouxamento monetário nos Estados Unidos a partir de setembro, ainda em reação aos dados divulgados durante a semana.

Hoje, as apostas de corte de 25 pontos-base, o que levaria os juros dos Estados Unidos (Fed Funds) a faixa de 5% a 5,25% ao ano, manteve-se como majoritária. Mas a probabilidade caiu de 75% (ontem) para 74,5% hoje, de acordo com a ferramenta de monitoramento do CME Group.

Já as apostas de redução de 0,50 ponto percentual, trazendo o Fed Funds a 4,75% a 5,00% ao ano, aumentaram na mesma proporção: de 25% (ontem) para 25,5% (hoje).

Vale lembrar que, quanto mais o Fed reduzir os juros, pior para o dólar.

Isso porque a moeda se torna comparativamente menos atrativo à medida que os rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos (Treasuries) caem, gerando apetite por risco em outros mercados com juros mais altos, como o Brasil.

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