Dólar

Dólar ganha força e fecha a R$ 5,52 com fraqueza de commodities e decisão sobre juros no Japão

20 set 2024, 17:03 - atualizado em 20 set 2024, 17:24
dolar - real
O dólar interrompeu a sequência de quedas ante real com a desvalorização do iene após o Banco do Japão manter os juros inalterados (Imagem: Getty Images/ Canva Pro)

Depois de uma semana agitada por decisões de política monetária, o dólar à vista (USDBRL) encerrou o dia interrompendo a sequência de sete quedas consecutivas.

Na comparação com o real, a moeda norte-americana encerrou as negociações a R$ 5,5209 (+1,78%) nesta sexta-feira (19). Na semana, a divisa caiu 0,83%.



O desempenho acompanhou a tendência vista no exterior. O indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, fechou em alta de 0,15%. Mas com o corte dos juros nos Estados Unidos, o índice terminou a semana com baixa de 0,34%.

O que mexeu com o dólar hoje?

O dólar ante o real seguiu a tendência do exterior, com a recuperação da divisa norte-americana.

Sem dados econômicos importantes para gerar pressão, o dólar recebeu um leve impulso da decisão de política monetária do Banco do Japão, que decidiu manter sua taxa de curto prazo em 0,25%.

O presidente do banco central japonês, Kazuo Ueda, disse que a economia do país está avançando de acordo com as previsões, com o aumento dos salários elevando o consumo e mantendo a inflação no caminho certo para atingir de forma duradoura a meta de 2%.

O Banco do Japão deu fim às taxas de juros negativas em março e elevou os juros de curto prazo para 0,25% em julho, em uma mudança marcante em relação a um programa de estímulo de uma década que visava aumentar a inflação e o crescimento econômico.

Com isso, a maior parte da força da moeda norte-americana no exterior vinha de sua relação com o iene.

Em mercados emergentes, a moeda norte-americana ainda foi favorecida por preços de commodities mais fracos, incluindo minério de ferro e petróleo, o que prejudica países exportadores de matérias-primas, como o Brasil.

As commodities têm sofrido com a contínua piora nas perspectivas econômicas da China, maior importador de matérias-primas do planeta, que enfrenta uma crise de demanda doméstica.

*Com informações de Reuters 

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Jornalista formada pela PUC-SP. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
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