Dólar

Dólar à vista cede à pressão externa e fecha em alta a R$ 5,60; moeda norte-americana acumula avanço de 3% na semana

19 jul 2024, 17:20 - atualizado em 19 jul 2024, 17:20
Dólar, Mercados, Economia, Federal Reserve, CPI, EUA
Durante a sessão, o dólar chegou a registrar máxima a R$ 5,46. (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

Nesta sexta-feira (19), o dólar à vista (USDBRL) fechou a R$ 5,6039, com alta de 0,28%. 



Mas a moeda norte-americana iniciou o pregão em queda, na contramão do desempenho do exterior. Isso porque, nas primeiras horas do dia, o mercado repercutiu o anúncio de que o Governo dará uma contenção orçamentária de R$ 15 bilhões para cumprir o arcabouço fiscal.

O detalhamento do contingenciamento e bloqueios de despesas será divulgado na próxima segunda-feira (22), no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do terceiro bimestre de 2024.

Sendo assim, o ambiente externo foi o que pressionou o desempenho do real ante o dólar. A divisa norte-americana ganhou força à medida que a aversão ao risco dos investidores internacionais ao apagão cibernético global.

Uma atualização de um produto oferecido pela empresa global de segurança cibernética CrowdStrike foi o gatilho para a pane nos sistemas de várias empresas em todo o mundo, afetando clientes que usam o sistema operacional Windows, da Microsoft.

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Dólar na semana

Na semana, o dólar acumulou alta de 3,18% ante o real. 

A moeda norte-americana continuou a se valorizar em todo o mundo com a expectativa de que o Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos Estados Unidos, iniciará um ciclo de afrouxamento monetário em setembro, com a possibilidade de até três cortes de juros ao fim do ano.

Além disso, no início da semana, os investidores repercutiram declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Record TV. Na entrevista divulgada na última terça-feira (16), o chefe do Executivo disse que o governo não é obrigado a cumprir a meta fiscal “se você tiver coisas mais importantes para fazer”.

Vale lembrar que as falas aconteceram antes do anúncio de cortes nos gastos.

*Com informações de Reuters 

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