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Dólar perde força na reta final do pregão e cai a R$ 5,65; veja o que movimentou o dia

17 out 2024, 17:02 - atualizado em 17 out 2024, 17:09
dolar - real
O dólar acompanhou o desempenho do exterior e seguiu o ritmo de ganhos da véspera; cautela fiscal e commodities pressionaram o real (Imagem: Getty Images/ Canva Pro)

O dólar à vista (USDBRL) perdeu força na reta final do pregão, mas o cenário fiscal doméstico permaneceu no foco dos investidores. O tombo de quase 6% do minério de ferro também pressionou moedas emergentes após a frustração do mercado com anúncio de estímulos na China.

Na comparação com o real, o dólar encerrou as negociações a R$ 5,6596 (-0,10%).



O desempenho destoou da tendência vista no exterior. O indicador DXY, que compara a moeda norte-americana a uma cesta de seis divisas globais, fechou em alta de 0,21%.

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O que mexeu com o dólar hoje?

Apesar da queda do dólar ante o real na reta final da sessão, em meio a “ajustes”, a moeda norte-americana chegou a encostar na cotação de R$ 5,70.

Isso porque, ao longo da sessão, a cautela fiscal seguiu pressionando o real no cenário doméstico.

No exterior, a queda do minério de ferro seguiu pressionando as moedas emergentes, com a falta de novos estímulos na China.

O contrato da commodity mais negociado na Bolsa de Commodities de Dalian, com vencimento em janeiro de 2025, encerrou as negociações com queda de 5,99%, a 746,0 yuans (o equivalente a US$ 104,74) a tonelada — o menor nível desde 30 de setembro.

As expectativas de estímulo fiscal na China foram frustradas depois que o Ministério das Finanças não expandir as medidas para além do apoio de crédito já existente às incorporadoras imobiliárias.

A China, porém, disse que ampliará uma lista de projetos habitacionais elegíveis para financiamento e aumentará os empréstimos bancários para esses empreendimentos para 4 trilhões de yuans, o equivalente a US$ 562 bilhões.

Nos Estados Unidos, dados econômicos reduzirem ainda mais a expectativa por um afrouxamento monetário agressivo pelo Federal Reserve (Fed) em novembro.

As vendas no varejo norte-americano  subiram 0,4% em setembro na base mensal, acima da alta de 0,3% esperada por analistas consultados pela Reuters e uma melhora ante o avanço de 0,1% no mês anterior.

Os pedidos de seguro-desemprego no país para a semana encerrada em 12 de outubro também foram menores do que o esperado.

Já na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) reduziu os juros em 25 pontos-base, o terceiro corte desde o início do ano. Com o corte, a taxa de referência caiu para 3,25% ao ano.

O BC não forneceu nenhuma indicação sobre futuros movimentos em sua declaração e, em vez disso, reforçou a comunicação de que as próximas decisões dependerão dos dados.

*Com informações de Reuters