Dólar em queda? Saiba como ganhar com a desvalorização da moeda
O dólar vem enfrentando uma sequência de baixas nos últimos dias. Nesta quarta-feira (23), a moeda era negociada em torno de R$ 4,83, registrando sua maior desvalorização no ano.
O real brasileiro, sustentado pela alta da taxa de juros, desconto das empresas na B3 e números positivos em exportações e commodities, voltou a ganhar forças frente à moeda americana, o que explica a queda, segundo analistas.
“O real foi uma piores moedas em 2021, e esse movimento de correção faz com que a moeda se fortaleça em relação ao dólar. Importante frisar que esse não é um movimento de enfraquecimento mundial do dólar, mas, sim, no Brasil”, afirma o economista chefe da Valor Investimentos, Davi Lelis.
As previsões para a taxa de câmbio estão entre as mais difíceis para os analistas. Na última edição do Boletim Focus do Banco Central (BC), divulgada na segunda-feira (21), a estimativa para o dólar este ano era de R$ 5,30.
Em relação ao investimento na moeda americana, a situação não é diferente. Enquanto alguns veem uma ótima oportunidade de compra, outros especialistas dizem que o ideal é aguardar uma reversão positiva e uma diminuição do fluxo internacional no Brasil.
No entanto, para o investidor que acredita na tendência positiva do real e deseja ganhar com uma das mínimas mais relevantes do dólar nos últimos dois anos, existem alguns investimentos que se beneficiam desse cenário.
Como ganhar com a desvalorização do dólar
Diferente das ações de algumas empresas brasileiras, BDRs e fundos cambiais — que saem ganhando com a queda do dólar por abrirem uma oportunidade de investimento neste cenário — o COE Inflation Inverse USD, do Banco Safra, ganha diretamente com a desvalorização da moeda americana.
O produto é um investimento que tem remuneração atrelada ao IPCA e ao cenário de baixa do dólar, e ainda garante capital protegido e corrigido pela inflação. Ou seja, a rentabilidade mínima é o investimento inicial ajustado pelo IPCA acumulado até o vencimento da operação.
Na prática, em um cenário com taxa de aderência de 2,5 vezes na queda do dólar, se o moeda cai 20% no período, por exemplo, o retorno será de IPCA + 50%. Se a queda for de 10%, o retorno será de IPCA + 25%.
Já em um cenário de alta do dólar, o retorno do investimento será o IPCA. O investimento tem um prazo é de 25 meses, com aplicação mínima de R$ 1 mil.
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