Dólar dispara a R$ 5,20 após inflação dos EUA acima do esperado
O dólar à vista opera em forte alta frente ao real reagindo aos números acima do esperado da inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, em agosto. Há pouco, a moeda subia mais de 2%, a R$ 5,20.
O dólar abriu o pregão em queda no mercado doméstico, nas mínimas de R$ 5,07. Porém, inverteu sinal e disparou após a divulgação do dado, que ficou em 8,3% no acumulado em 12 meses.
Lá fora, o Dollar Index também inverteu o sinal e passou a subir, indicando a força da moeda dos Estados Unidos contra os seus principais pares. Há pouco, o índice tinha alta de 0,6%, acima dos 109 pontos.
CPI acima do esperado
O índice de preços ao consumidor seguiu em alta em agosto, acelerando-se em relação a julho. O CPI subiu 0,1% na base mensal e avançou 8,3% no confronto anual, ficando acima das projeções de alta de 8%.
Os aumentos nos índices de moradia, alimentação e assistência médica foram os que mais impactaram no aumento da inflação.
O núcleo do indicador, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, teve altas de 0,6% no mês e de +6,3% na base anual. A previsão era de um aumento de 6,1% no acumulado de 12 meses.
De olho no Fed
Com isso, entrou no radar dos investidores um possível aumento de 1 ponto percentual (p.p.) da taxa de juros nos Estados Unidos.
Até o momento, prevalece a expectativa de elevação de 0,75 p.p. na semana que vem, quando sai a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
O economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez, comenta que, após os dados, não é desprezível que o Fed irá subir o juro em 0,75 p.p. não apenas agora, como também na reunião de novembro.
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