Mercados

Dólar cai forte e vai a R$ 4,10 após dados positivos sobre a economia global; Turismo é vendido a R$ 4,28

04 set 2019, 16:58 - atualizado em 04 set 2019, 17:57
Dólar
Mercado teve um dia mais calmo após a divulgação de números que mostraram força da economia global (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

O dólar terminou a quarta-feira (4) com uma forte queda de 1,5%, a R$ 4,10, em um dia marcado por um movimento de valorização das moedas dos mercados emergentes. Os investidores no mundo todo, de uma maneira geral, hoje decidiram assumir um risco maior. O dólar turismo é vendido nas casas de câmbio a R$ 4,28 com o IOF e a R$ 4,28 sem o cálculo do imposto.

Isso se deu, principalmente, por dados positivos sobre a economia da China. O setor de serviços se expandiu no ritmo mais rápido em três meses em agosto. Isso diminui a preocupação sobre o ritmo de esfriamento da segunda maior economia do mundo.

Em outra demonstração de força da economia global, a Alemanha apresentou números robustos sobre a atividade empresarial.

Para o analista de câmbio da Correparti Corretora Ricardo Gomes da Silva Filho, o mercado desfruta de uma leitura pontual mais positiva do quadro econômico mundial, apesar da cautela quanto às negociações comerciais entre EUA e China ainda se mostrar presente.

“Muita tensão foi acumulada nas últimas semanas, e o investidor finalmente viu uma luz no fim do túnel. Ainda há muita incerteza sobre o comércio mundial, dada as tensões entre EUA e China e os desdobramentos do Brexit, mas, momentaneamente, tudo parece estar bem.”

Um levantamento do Bank of America Merrill Lynch, obtido pelo Money Times, mostra certa distorção do real frente ao dólar.

Para o economista da Tendências Consultoria Silvio Campos Neto, o real foi beneficiado em grande parte pelos movimentos externos, como a derrota do primeiro-ministro britânico no Parlamento sobre o Brexit e a retirada de um projeto de lei sobre extradição em Hong Kong, com investidores mais estimulados a assumir posições em ativos de maior risco.

“Apesar de serem acontecimentos mais marginais, quando somados aos dados mais positivos da China, eles ajudam a pintar um cenário mais positivo no mercado”.

(Com Reuters)

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Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
gustavo.kahil@moneytimes.com.br
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