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Dólar cai e Ibovespa futuro sobe na abertura desta sexta; veja o que move os mercados

22 jul 2022, 9:06 - atualizado em 22 jul 2022, 9:06
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Dólar cai e Ibovespa futuro sobe na abertura desta sexta (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O dólar operava em queda na abertura do pregão desta sexta-feira (22). Por volta das 9h00, a moeda norte-americana recuava 0,15%, a R$ 5,4883

Na quinta-feira (21), a moeda atingiu o maior patamar de fechamento desde 24 de janeiro deste ano, ao avançar 0,66%, cotada a R$ 5,4970.

Ainda nesta manhã, o Ibovespa futuro abria o dia em leve alta. Às 9h05, o índice valorizava 0,08%, cotado a 99,9 mil pontos.

Na véspera, o índice futuro fechou o pregão no verde, com valorização de 1,06%, a 99.825 pontos.

Mercados hoje

Dados de atividade nos Estados Unidos e na zona do euro encerram a semana, adicionando subsídios à narrativa dos mercados globais de recessão.

A fraqueza da economia na região da moeda única, que caiu ao território que indica contração, desafia o processo de alta de juros, iniciado ontem pelo Banco Central Europeu (BCE) de forma surpreendente.

No fim da manhã, serão conhecidos os números preliminares de julho sobre a indústria e o setor de serviços nos EUA, que deve reforçar os receios em relação à perda de tração da atividade. O cenário econômico complica o plano de voo do Federal Reserve, de dar continuidade ao ciclo de aperto monetário à dose de 0,75 ponto percentual (pp) neste mês, para domar a alta da inflação.

Em meio a esse dilema, os índices futuros das bolsas de Nova York amanheceram na linha d’água, sem uma direção definida, enquanto os índices acionários europeus amanheceram no positivo, relegando à chance de aumento no ritmo de alta dos juros na zona do euro também ao passo de 0,75 pp em setembro.

Por aqui, o Ibovespa testa o fôlego de alta, após cravar ontem o quinto pregão seguido de ganhos, com os investidores repercutindo o relatório mais fraco de produção da Petrobras.

O petróleo, aliás, é negociado em baixa no exterior, enquanto o dólar avança em relação às principais moedas rivais. Juntos, o desempenho desses ativos no exterior deve manter a moeda americana nos maiores níveis desde janeiro frente ao real, rondando a faixa de R$ 5,50, em meio às incertezas fiscais e à proximidade das eleições.

Esses fatores pressionam o “miolo” da curva de juros futuros e elevam a pressão sobre o Banco Central brasileiro diante do avanço das expectativas inflacionárias.

*Com Olivia Bulla

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