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‘Dólar Bolsonaro’, dure quanto durar, combina com dias de pressão na soja; produtores não venderão

03 out 2022, 17:16 - atualizado em 03 out 2022, 17:25

Soja

O dia de alívio para o real, com a forte desvalorização do dólar (4%, a R$ 5,18) carregada pelo efeito Bolsonaro nas urnas, pode atravessar a semana para os produtores de soja.

Divisa americana em alta é lucro maior na fixação de vendas, mas a baixa combina, agora, com cotações em xeque, de modo que os negociantes brasileiros sairão das vendas.

Sem os chineses na ponta compradora, até a próxima segunda, a tendência é Chicago ficar morno como hoje (3) ou até sentir pressão, que já vem da sexta, quando o USDA informou estoques americanos acima dos prognósticos do mercado.

Na semana Semana de Ouro, o grande feriadão chinês, deixa o mercado global com baixa liquidez.

Mesmo não havendo garantia de que possa durar a lua de mel do câmbio com o governo, cuja reeleição voltou ao páreo após as principais pesquisas eleitorais serem absolutamente contrariadas, bem como fortalecido em estados importantes e no Congresso, Vlamir Brandalizze recomenda sossego.

“Semana para esquecer as vendas e focar apenas no plantio”, diz o analista da Brandalizze Consulting.

No primeiro dia desta semana, a soja fechou valorizada em 0,77% no novembro, a US$ 13,75, numa tentativa de ajustes após as fortes baixas da sexta.

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