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Dólar sobe e Ibovespa futuro recua nesta quarta-feira; veja o que move os mercados

20 jul 2022, 9:08 - atualizado em 20 jul 2022, 9:08
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Dólar sobe e Ibovespa futuro cai nesta quarta (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O dólar operava em alta na abertura do pregão desta quarta-feira (20). Por volta das 9h05, a moeda norte-americana avançava 0,27%, a R$ 5,4282

A moeda à vista recupera a leve perda de 0,04% do fechamento de terça-feira (19), quando valia R$ 5,4135, pressionada pela expectativa das política monetária de grandes bancos centrais.

Ainda nesta manhã, o Ibovespa futuro abria o dia em queda. Às 9h05, o índice desvalorizava 0,49%, cotado a 98,8 mil pontos.

Na véspera, o índice futuro fechou o pregão no verde, com valorização de 1,77%, a 99.295 pontos.

Mercados hoje

Os índices futuros das bolsas de Nova York amanheceram em alta nesta quarta-feira, após o melhor dia de pregão em quase um mês, com os investidores permanecendo focados nos balanços corporativos, agora que está afastada a possibilidade de um aumento de 1 ponto percentual na reunião do Federal Reserve na semana que vem.

O destaque de hoje fica com o resultado da Tesla, após o fechamento do mercado. Ontem, a ação da Netflix brilhou, após o balanço melhor que o esperado. As ações subiram mais de 5% no after-hours e seguem em alta firme no pré-mercado nesta manhã.

Já o calendário de indicadores econômicos traz novos dados de imóveis nos Estados Unidos, que têm dado pistas sobre a perspectiva econômica no país, com a inflação alta e o aumento da taxa de juros refreando o ímpeto do setor.

Do outro lado do Atlântico Norte, o foco está na reunião do Banco Central Europeu (BCE), amanhã. É consenso de que a autoridade monetária deve elevar a taxa de juros na zona do euro pela primeira vez em mais de uma década na dose mínima, de 0,25 ponto percentual. Porém, se houvesse uma preocupação séria sobre as perspectivas de inflação na região, o entendimento é de que o BCE deveria se preparar para uma alta de 50pp.

Na China, o Banco Central da China (PBOC) manteve hoje suas taxas de referência para empréstimos de um e cinco anos.

Já no Brasil, o cenário eleitoral vai ganhando força, com o crescimento das reações às denúncias de Bolsonaro contra as urnas eletrônicas, o que eleva a exigência por prêmio de risco nos ativos locais, obrigando o Tesouro a pagar mais pelos títulos indexados à inflação. Ontem, o leilão de NTN-B foi um fiasco, em meio à demanda fraca por causa do prêmio pouco atrativo.

Já a Bolsa deve repercutir o recuo da produção e do guidance da Vale, enquanto investidores se preparam para prévia operacional da Petrobras, amanhã.

*Com Olivia Bulla

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